HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Portugal só vai pagar um terço
do previsto ao FMI em 2016
Apenas três meses separam as actuais previsões
do IGCP das anteriores. Mas o Governo mudou e os objectivos também. Por
isso, o instituto liderado por Cristina Casalinho reduziu os reembolsos
ao FMI, passando de 10 mil milhões de euros para apenas 3,3 mil
milhões.
.
Ao contrário do que estava
programado, o Tesouro só vai reembolsar 3,3 mil milhões de euros ao
Fundo Monetário Internacional (FMI) em 2016. Este valor representa uma
forte redução face aos 10 mil milhões previstos, sendo que o calendário
de pagamentos para os próximos anos foi também revisto. Por outro lado, o
IGCP pretende recuperar parte dos depósitos gastos em 2015.
O Novo Banco não foi vendido, o Estado injectou liquidez no Banif e o défice de 2,8% agora previsto para este ano é superior ao estimado pelo governo de Passos Coelho (1,8%). Um conjunto de factores que obrigou a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) a rever o financiamento do Estado em 2016, mas também nos próximos anos.
A grande alteração é que o instituto liderado por Cristina Casalinho apenas pretende reembolsar o FMI em apenas 3,3 mil milhões de euros. Um montante significativamente inferior aos 10 mil milhões previstos no final de 2015 e que já resultavam de uma revisão em alta, após o Estado ter adiado para este ano o pagamento de 2,2 mil milhões.
Mas também os valores para os próximos anos foram revistos. Se o objectivo para 2017 era o reembolso de 6,9 mil milhões de euros à instituição liderada por Christine Lagarde, agora o Tesouro prevê pagar apenas 2,5 mil milhões.
Já para 2018 e 2019 não havia a intenção de efectuar qualquer pagamento, sendo que agora o IGCP quer desembolsar 4,0 e 0,5 mil milhões, respectivamente. Mas estes valores não compensam o totalmente os reembolsos antecipados estimados, pelo que terão de prolongar-se, pelo menos, até 2020.
* Resumindo, os quatro anos de "pàf" governativa foi uma cruzada de servicinho aos bancos, já lá pusemos mais do que o montante que a troika emprestou, uma beleza.
O Novo Banco não foi vendido, o Estado injectou liquidez no Banif e o défice de 2,8% agora previsto para este ano é superior ao estimado pelo governo de Passos Coelho (1,8%). Um conjunto de factores que obrigou a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) a rever o financiamento do Estado em 2016, mas também nos próximos anos.
A grande alteração é que o instituto liderado por Cristina Casalinho apenas pretende reembolsar o FMI em apenas 3,3 mil milhões de euros. Um montante significativamente inferior aos 10 mil milhões previstos no final de 2015 e que já resultavam de uma revisão em alta, após o Estado ter adiado para este ano o pagamento de 2,2 mil milhões.
Mas também os valores para os próximos anos foram revistos. Se o objectivo para 2017 era o reembolso de 6,9 mil milhões de euros à instituição liderada por Christine Lagarde, agora o Tesouro prevê pagar apenas 2,5 mil milhões.
Já para 2018 e 2019 não havia a intenção de efectuar qualquer pagamento, sendo que agora o IGCP quer desembolsar 4,0 e 0,5 mil milhões, respectivamente. Mas estes valores não compensam o totalmente os reembolsos antecipados estimados, pelo que terão de prolongar-se, pelo menos, até 2020.
* Resumindo, os quatro anos de "pàf" governativa foi uma cruzada de servicinho aos bancos, já lá pusemos mais do que o montante que a troika emprestou, uma beleza.
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