24/12/2015

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ministério averigua se houve 
mais mortes no São José

"Estamos a averiguar e a tentar confirmar essas ocorrências. São situações manifestamente inaceitáveis que o Ministério da Saúde e os seus responsáveis, nomeadamente o ministro da Saúde, não tinham conhecimento", afirmou o governante, à margem de uma visita ao Hospital de Chaves, no distrito de Vila Real.
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O Expresso noticia hoje que antes da morte de um jovem de 29 anos, no dia 14 de dezembro, no Hospital de São José, por não haver um neurocirurgião para efetuar uma intervenção cirúrgica, morreram mais quatro pessoas com rutura de aneurisma, também durante o fim de semana, por falta de operação.

Os doentes tinham grande probabilidade de sobrevivência, mas não aguentaram a espera, referiu.

A prevenção aos fins-de-semana da Neurocirurgia-Vascular está suspensa desde abril de 2014 e da Neuroradiologia de Intervenção desde 2013, na sequência de cortes nas remunerações dos profissionais de saúde.

"Não é aceitável que hospitais centrais, como é o de São José, não deem respostas em áreas onde há, do ponto de vista técnico e de recursos humanos, competências próprias para o efeito", sustentou.
Manuel Delgado frisou que o Governo PS "tudo fará" para que estas situações sejam "rapidamente ultrapassadas" e não se voltem a repetir.

Segundo o governante, todo o país têm condições para responder perante situações hemorrágicas, como aquela que sofreu o jovem que acabou por falecer, apesar de ser uma especialidade muito específica onde os recursos "não são muito grandes" e os locais de prestação "não são muito variados".

"Os únicos polos que estavam, segundo informações atuais, sem resposta eram o Centro Hospitalar de Lisboa Central e o Centro Hospitalar Lisboa Norte", realçou.

Na sequência da morte do jovem, os presidentes da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), do Centro Hospitalar de Lisboa Central e do Centro Hospitalar Lisboa Norte demitiram-se.

O Ministério da Saúde pediu à administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central e à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde para apurarem eventuais responsabilidades do Hospital de São José na morte de o doente.

* Casa roubada trancas à porta, porque esteve a comunicação social calada  nas outras 4 mortes?

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