HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ministério averigua se houve
mais mortes no São José
"Estamos a averiguar e a tentar
confirmar essas ocorrências. São situações manifestamente inaceitáveis
que o Ministério da Saúde e os seus responsáveis, nomeadamente o
ministro da Saúde, não tinham conhecimento", afirmou o governante, à
margem de uma visita ao Hospital de Chaves, no distrito de Vila Real.
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O Expresso noticia hoje que antes da
morte de um jovem de 29 anos, no dia 14 de dezembro, no Hospital de São
José, por não haver um neurocirurgião para efetuar uma intervenção
cirúrgica, morreram mais quatro pessoas com rutura de aneurisma, também
durante o fim de semana, por falta de operação.
Os doentes tinham grande probabilidade de sobrevivência, mas não aguentaram a espera, referiu.
A
prevenção aos fins-de-semana da Neurocirurgia-Vascular está suspensa
desde abril de 2014 e da Neuroradiologia de Intervenção desde 2013, na
sequência de cortes nas remunerações dos profissionais de saúde.
"Não
é aceitável que hospitais centrais, como é o de São José, não deem
respostas em áreas onde há, do ponto de vista técnico e de recursos
humanos, competências próprias para o efeito", sustentou.
Manuel
Delgado frisou que o Governo PS "tudo fará" para que estas situações
sejam "rapidamente ultrapassadas" e não se voltem a repetir.
Segundo
o governante, todo o país têm condições para responder perante
situações hemorrágicas, como aquela que sofreu o jovem que acabou por
falecer, apesar de ser uma especialidade muito específica onde os
recursos "não são muito grandes" e os locais de prestação "não são muito
variados".
"Os únicos polos que estavam, segundo informações
atuais, sem resposta eram o Centro Hospitalar de Lisboa Central e o
Centro Hospitalar Lisboa Norte", realçou.
Na sequência da morte do
jovem, os presidentes da Administração Regional de Saúde de Lisboa e
Vale do Tejo (ARSLVT), do Centro Hospitalar de Lisboa Central e do
Centro Hospitalar Lisboa Norte demitiram-se.
O Ministério da Saúde
pediu à administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central e à
Inspeção-Geral das Atividades em Saúde para apurarem eventuais
responsabilidades do Hospital de São José na morte de o doente.
* Casa roubada trancas à porta, porque esteve a comunicação social calada nas outras 4 mortes?
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