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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Mulher de 87 anos condenada a dez
. meses de prisão por negar Holocausto
Conhecida como a "avó nazi", Ursula Haverbeck foi condenada por "incitação ao ódio"
Uma
alemã de 87 anos foi condenada a dez meses de prisão, por um tribunal
de Hamburgo, por ter declarado que o genocídio dos judeus pelos nazis
era "a maior mentira" da História, noticiaram hoje os meios de
comunicação alemães.
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VELHA NAZI |
Apresentada
pelo diário de esquerda Tageszeitung como "a avó" dos negacionistas
alemães, um grupo que nega a existência do Holocausto. Ursula Haverbeck
afirmou também que o campo de concentração de Auschwitz, símbolo da
máquina da morte nazi, nunca foi um campo de extermínio.
Haverbeck,
que vai recorrer da condenação, já tinha sido condenada por declarações
semelhantes, mas esta foi a primeira vez que foi punida com uma pena de
prisão.
Em 2009, a negacionista pagou
uma multa de 2.700 euros por ter ameaçado a então presidente do Conselho
Central dos Judeus da Alemanha com "um novo 'pogrom'", um ataque
violento, noticiou o diário Bild, que identificou Haverbeck como "a avó
nazi".
Na sua página digital, Ursula
Haverbeck apresenta-se como "uma representante do revisionismo
histórico" e uma "combatente intrépida pela verdade".
Ursula
e Werner Georg Haverbeck, um militante de extrema-direita morto em
1999, fundaram, em 1963, em Vlotho, centro da Alemanha, um alegado
estabelecimento de ensino com a reputação de formar negacionistas. As
autoridades proibiram o estabelecimento em 2008.
Cerca
de 1,1 milhões de pessoas, incluindo um milhão de judeus, morreram
entre 1940 e 1945 em Auschwitz-Birkenau, campos libertados pelas tropas
soviéticas no final de janeiro de 1945.
Ao todo, seis milhões de judeus foram exterminados pelos nazis.
* Da mesma maneira que se nega o Holocausto pode ser negado tudo, a brutalidade israelita contra palestinianos e vice-versa, as ditaduras chinesa ou angolana, os crimes de Putin e sobretudo a ditadura do dinheiro sobre os mais fracos e nesta ditadura 99% dos governos do mundo estão implicados, incluíndo o dos srs. Passos Coelho e Paulo Portas.
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