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Senso d'hoje
ISABEL FIADEIRO ADVIRTA
PRESIDENTE DA I.L.G.A.
SOBRE PROCRIAÇÃO
MEDICAMENTE ASSISTIDA
"Sendo aprovada a procriação medicamente assistida, chegaremos a um ponto em que nenhuma lei é discriminatória para ninguém."
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"Há a ideia de que para as mulheres é uma questão de saírem à noite,
que é fácil "arranjar" sexo. Mas estão a enganar uma pessoa, além de
estarem a correr riscos para a saúde ao terem sexo não protegido. Não se
começa uma família baseada na mentira, no engano, no engodo. As
mulheres são responsáveis. Querem engravidar, devem poder escolher em
segurança. Afinal, é a mesma questão que no aborto, neste caso pela
positiva."
"O último reduto de discriminação na lei tinha de ser esse. Um que tem a
ver só e exclusivamente com mulheres - somos sempre a última
prioridade. Até porque a parentalidade LGBT é sempre descrita como
"adoção gay". Diz respeito a casais de homens e de mulheres mas
sobretudo de homens, porque é a única forma de serem pais. E há aquela
ideia de que a criança já existe, está institucionalizada portanto
paciência, mais vale."
* Excertos de corajosa entrevista ao "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" editada a 28/11/15.
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** É nossa intenção, quando editamos pequenos excertos de entrevistas, suscitar a
curiosidade de quem os leu de modo a procurar o site do orgão de
comunicação social, onde poderá ler ou ver a entrevista por inteiro.
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