HOJE NO
"RECORD"
Canhão volta a disparar na Praia do Norte
Enquanto em Peniche se aguarda pelos heats finais do
Moche Rip Curl Pro Portugal, o brasileiro Pedro Scooby e companhia – e
que companhia! - “divertiam-se” nas ondas da Nazaré. Sim, porque para
este surfista carioca e amigos ondas de 18 metros são pura diversão.
“Bem humorado e surfista de vocação”, como se descreve, Scooby é um dos
amantes de ondas grandes que tem sempre Portugal como destino de
eleição.
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Hoje, na Praia do Norte, junto ao Canhão da Nazaré, fez-se acompanhar, como é hábito, dos brasileiros Carlos Burle, Maya Gabeira, Edílson Assunção (mais conhecido como Alemão de Maresias), o franco-brasileiro que reside na Ericeira Eric Rebiere e ainda o alemão Sebastian Steudtner.
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Hoje, na Praia do Norte, junto ao Canhão da Nazaré, fez-se acompanhar, como é hábito, dos brasileiros Carlos Burle, Maya Gabeira, Edílson Assunção (mais conhecido como Alemão de Maresias), o franco-brasileiro que reside na Ericeira Eric Rebiere e ainda o alemão Sebastian Steudtner.
“Pensámos que o surf não
ia rolar. Mesmo assim, a nossa equipa reuniu-se logo pela manhã e
decidimos arriscar. Estavam ondas muito grandes, mas também muito vento,
decidimos juntar-nos e acabei por ser o primeiro a agarrar o cabo e lá
fui... apanhei três ondas”, começa por contar.
Pedro
Vianna, como afinal se chama este “Scooby”, é um dos principais nomes
da nova geração do freesurf brasileiro. Avesso às competições, é feliz
nas ondas grandes. “O tempo de surf foi curto, as ondas tinham cerca de
60 pés [18 metros], sólidas. Na terceira onda tive sorte, era uma onda
mais lisa e não havia quase ninguém na água. O Carlos Burle conduzia a
mota de água que puxava o meu cabo. Foi muita sorte conseguir apanhar a
maior onda deste primeiro dia com swell na Nazaré, nesta temporada e
deixou-me desde já mais confiante. Depois, a minha prancha está boa, o
equipamento está bom e isso deixa-me feliz”, diz ainda.
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“Minha vida é temperada por ondas grandes e
grandes amigos. Quem atravessa o mundo inteiro atrás de uma única onda,
faz isso porque gosta, né? Não tenho medo de arriscar, muito menos de
ser feliz”, lê-se na sua página de Facebook. E por isso, faz-se sempre
acompanhar da sua equipa. Deste “team” faz também parte a brasileira
Maya Gabeira, que em 2013 sofreu um acidente numa onda ali mesmo, na
Praia do Norte, e quase perdeu a vida.
De
volta a Portugal, pela primeira vez depois daquele dia, desta vez Maya
ficou a apoiar Scobby. “Só ele é que surfou hoje, eu fiquei no resgate
com o 'Alemão'. O Burle ficou a puxar o Scooby. A onda tinha entre 40 a
60 pés e o mar estava muito mexido. Decidimos sair da água quando
começou a tempestade, mas foi bom para treinar e testar todo o sistema
de segurança”, avançou.
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Depois desta manhã de
surf na Nazaré, seguiram para a Papoa, em Peniche, bem mais perto da
ação da etapa portuguesa do mundial de surf. A equipa está pronta para a
ação. E aguarda agora que o canhão continue a disparar.
* Portugal é uma belíssima onda só o governo é flat, sem ponta por onde se pegue.
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