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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Fenprof fala em alteração dos critérios
dos exames durante correção
A Federação Nacional dos Professores disse, esta terça-feira, que os critérios de correção dos exames nacionais foram alterados quando os professores corretores já estavam a trabalhar nas avaliações, mas o instituto responsável pelas provas nega a acusação.
Na terça-feira, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) divulgou as médias das notas dos exames do secundário
e os resultados de duas disciplinas revelaram-se surpreendentes:
Matemática A teve uma melhoria de 2,8 valores, passando de média
negativa para positiva, e Biologia e Geologia desceu mais de dois
valores.
Os resultados médios dos exames levaram o ministro da Educação a solicitar ao Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) que verificasse se foi mantido o "grau de exigência global semelhante" ao dos últimos anos.
Pouco depois, o IAVE explicava que a melhoria dos resultados estava relacionado com o facto de este ano as provas de matemática do 12.º ano conterem matéria do 10.º ano.
.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) veio, esta terça-feira, em comunicado, dizer que "as alterações aos critérios de correção chegaram aos professores corretores já no período em que desenvolviam a tarefa".
Em resposta à Lusa, o IAVE garante que "não houve qualquer alteração dos critérios de classificação".
De acordo com aquele organismo, a novidade deste ano é que foi possível aceitar respostas consideradas corretas ou válidas, que não estariam inicialmente previstas, mas que foram aceites por sugestão de professores corretores já no decorrer do período de correção.
O IAVE explicou que este ano os critérios de classificação constituíram "transitoriamente um documento de trabalho, permitindo incorporar na versão final todos os contributos que os professores classificadores partilharam com os seus supervisores, e estes com o IAVE, os quais decorreram da análise cuidada das respostas de todos os alunos".
Para o IAVE, "esta nova metodologia visa manter e reforçar a equidade no processo de classificação, uma vez que pretende assegurar que as respostas não previstas, mas igualmente corretas ou válidas, são classificadas mediante os mesmos critérios."
O IAVE acusou ainda a Fenprof de fazer declarações sem "qualquer sentido se não o de desvirtuar o significado das medidas tomadas".
Questionado sobre o pedido de análise das provas, à margem da cerimónia de assinatura de um protocolo para o ensino de Mandarim nas escolas, Nuno Crato disse aos jornalistas que o MEC está "sempre interessado em que as provas sejam analisadas para que se perceba exatamente o que se passou".
Sublinhando que o MEC quer que "exista uma semelhança conceptual entre as diversas provas de ano para ano para se perceber em que medida se está a avançar", Nuno Crato recusou alguma vez ter falado em facilitismo das provas.
"A única coisa que dissemos ao IAVE - que é um instituto autónomo e que tem a responsabilidade de fazer as provas de acordo com os seus critérios e com as equipas de especialistas produzem - é o que dizemos todos os anos: Após a realização das provas é necessário refletir sobre os seus resultados para tentar melhorar as provas", afirmou.
Nuno Crato acrescentou que é preciso manter "uma semelhança conceptual de ano para ano de forma a que as variações nas classificações possam dar indicações sólidas sobre o que se está a passar no ensino".
* Somos mesmo ingénuos, nós ontem a pensar que aqueles 2,8 valores de aumento médio a matemática era um sucesso de professores e alunos e já hoje consta a existência de um "cozinhadozinho" para o contentamento ficar mais apurado, azar, já cheira a esturro!
Pouco depois, o IAVE explicava que a melhoria dos resultados estava relacionado com o facto de este ano as provas de matemática do 12.º ano conterem matéria do 10.º ano.
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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) veio, esta terça-feira, em comunicado, dizer que "as alterações aos critérios de correção chegaram aos professores corretores já no período em que desenvolviam a tarefa".
Em resposta à Lusa, o IAVE garante que "não houve qualquer alteração dos critérios de classificação".
De acordo com aquele organismo, a novidade deste ano é que foi possível aceitar respostas consideradas corretas ou válidas, que não estariam inicialmente previstas, mas que foram aceites por sugestão de professores corretores já no decorrer do período de correção.
O IAVE explicou que este ano os critérios de classificação constituíram "transitoriamente um documento de trabalho, permitindo incorporar na versão final todos os contributos que os professores classificadores partilharam com os seus supervisores, e estes com o IAVE, os quais decorreram da análise cuidada das respostas de todos os alunos".
Para o IAVE, "esta nova metodologia visa manter e reforçar a equidade no processo de classificação, uma vez que pretende assegurar que as respostas não previstas, mas igualmente corretas ou válidas, são classificadas mediante os mesmos critérios."
O IAVE acusou ainda a Fenprof de fazer declarações sem "qualquer sentido se não o de desvirtuar o significado das medidas tomadas".
Questionado sobre o pedido de análise das provas, à margem da cerimónia de assinatura de um protocolo para o ensino de Mandarim nas escolas, Nuno Crato disse aos jornalistas que o MEC está "sempre interessado em que as provas sejam analisadas para que se perceba exatamente o que se passou".
Sublinhando que o MEC quer que "exista uma semelhança conceptual entre as diversas provas de ano para ano para se perceber em que medida se está a avançar", Nuno Crato recusou alguma vez ter falado em facilitismo das provas.
"A única coisa que dissemos ao IAVE - que é um instituto autónomo e que tem a responsabilidade de fazer as provas de acordo com os seus critérios e com as equipas de especialistas produzem - é o que dizemos todos os anos: Após a realização das provas é necessário refletir sobre os seus resultados para tentar melhorar as provas", afirmou.
Nuno Crato acrescentou que é preciso manter "uma semelhança conceptual de ano para ano de forma a que as variações nas classificações possam dar indicações sólidas sobre o que se está a passar no ensino".
* Somos mesmo ingénuos, nós ontem a pensar que aqueles 2,8 valores de aumento médio a matemática era um sucesso de professores e alunos e já hoje consta a existência de um "cozinhadozinho" para o contentamento ficar mais apurado, azar, já cheira a esturro!
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