HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Relatório de "avaliação" de Carlos
Costa aprovado, Governo já pode
efectivar nomeação
Os socialistas abstiveram-se na votação do
relatório da audição da personalidade indicada pelo Governo para liderar
o Banco de Portugal. O Bloco não esteve presente. O nome volta agora
para o Governo, que efectivará a nomeação.
O Parlamento já aprovou a nomeação de
Carlos Costa para o segundo mandato no Banco de Portugal. O relatório
que foi feito da audição indicada pelo Executivo, da responsabilidade do
social-democrata Carlos Silva, foi aprovado pelos partidos da maioria e
pelo PCP.
.
O relatório é, na prática, a transcrição da audição do ainda governador no primeiro mandato a 12 de Junho. Não são feitos quaisquer comentários nem é dada uma qualquer avaliação à sua intervenção, conforme noticiou o Negócios.
Sendo elaborado pelo social-democrata Carlos Silva, o documento tinha já aprovação garantida por parte do PSD e do CDS. O PCP também votou favoravelmente já que, para os comunistas, o documento é apenas uma transcrição da audição em que Carlos Costa foi ouvido como indigitado.
Já o Partido Socialista absteve-se. O Bloco de Esquerda não esteve presente na reunião.
A apreciação e votação do relatório da audição foi levada a discussão da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças esta quinta-feira, 25 de Junho, depois de reunião adiada de ontem. Mesmo que houvesse uma rejeição por parte do Parlamento, o que não seria expectável, a audição tinha apenas um carácter consultivo.
Governo já pode formalizar recondução
Após a aprovação no Parlamento, o relatório sobre a audição a Carlos Costa será enviado para a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade. O Governo fica assim em condições de poder formalizar a recondução do actual governador do Banco de Portugal, intenção anunciada a 28 de Maio.
A nomeação de Carlos Costa para um segundo mandato à frente da entidade de supervisão terá ainda de ser aprovada em Conselho de Ministros. O governador, cuja primeira designação ocorreu em Junho de 2010 pela mão do executivo socialista liderado por José Sócrates, é agora reconduzido para um novo mandato de cinco anos pela maioria PSD/CDS. Uma escolha que o PS acusou de "partidarização".
* Aos governadores do Banco de Portugal, façam as asneiras que fizerem sai sempre um prémio.
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O relatório é, na prática, a transcrição da audição do ainda governador no primeiro mandato a 12 de Junho. Não são feitos quaisquer comentários nem é dada uma qualquer avaliação à sua intervenção, conforme noticiou o Negócios.
Sendo elaborado pelo social-democrata Carlos Silva, o documento tinha já aprovação garantida por parte do PSD e do CDS. O PCP também votou favoravelmente já que, para os comunistas, o documento é apenas uma transcrição da audição em que Carlos Costa foi ouvido como indigitado.
Já o Partido Socialista absteve-se. O Bloco de Esquerda não esteve presente na reunião.
A apreciação e votação do relatório da audição foi levada a discussão da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças esta quinta-feira, 25 de Junho, depois de reunião adiada de ontem. Mesmo que houvesse uma rejeição por parte do Parlamento, o que não seria expectável, a audição tinha apenas um carácter consultivo.
Governo já pode formalizar recondução
Após a aprovação no Parlamento, o relatório sobre a audição a Carlos Costa será enviado para a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade. O Governo fica assim em condições de poder formalizar a recondução do actual governador do Banco de Portugal, intenção anunciada a 28 de Maio.
A nomeação de Carlos Costa para um segundo mandato à frente da entidade de supervisão terá ainda de ser aprovada em Conselho de Ministros. O governador, cuja primeira designação ocorreu em Junho de 2010 pela mão do executivo socialista liderado por José Sócrates, é agora reconduzido para um novo mandato de cinco anos pela maioria PSD/CDS. Uma escolha que o PS acusou de "partidarização".
* Aos governadores do Banco de Portugal, façam as asneiras que fizerem sai sempre um prémio.
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