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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Ag!r vai recorrer ao medo para apelar
ao voto nas legislativas
A
líder da coligação Ag!r, Joana Amaral Dias, garante ainda que nunca vai
fazer coligações com o PS que levou o país "ao abismo".
.
"O
Ag!r nunca vai fazer coligações com quem nos trouxe até ao abismo, com
quem nos empurrou pela ribanceira abaixo", afirmou Joana Amaral Dias em
entrevista à Antena Um, manifestando uma posição contrária à de Rui
Tavares, um dos fundadores do movimento Livre/Tempo de Avançar.
Para a cabeça de lista da coligação Ag!r pelo círculo de Lisboa, "Rui Tavares tem tido uma postura que entende que tem capacidade para mudar o Partido Socialista", que o vai influenciar num "caminho mais à esquerda".
"Eu entendo que isso não é possível fazer, é mais ou menos como uma formiga querer alterar o percurso de um elefante. Acho que não é assim que se faz", comentou a ex-deputada do Bloco de Esquerda.
Disse não estar preocupada "com a convergência", comentando que nem sabe "se o PS é de esquerda".
Para a líder do movimento é "absolutamente fundamental, neste momento, unir todas as pessoas que foram lesadas pela austeridade, venham da esquerda, venham da direita".
Questionada sobre se o Ag!r vai recorrer ao medo para apelar ao voto, Joana Amaral Dias afirmou perentoriamente "claro que sim".
"Estou a apelar ao medo não só para mobilizar o voto mas porque é aquilo em que acreditamos. Estou convencida que em outubro, novembro, no pós-eleitoral, caso o PS vença eleições e forme Governo vai exatamente seguir a mesma linha de ataque aos salários, de ataque às pensões", sustentou.
Na entrevista, Joana Amaral Dias avançou que o Ag!r pretende ser Governo, mas o objetivo imediato é eleger um ou dois deputados.
"Temos noção que chegámos tarde a este combate, mas também não estamos preocupados só com eleger, estamos muito mais preocupados em colocar estas ideias, como o combate à corrupção, a possibilidade da democracia participativa, etc. Se o conseguirmos fazer já ganhámos uma vitória", sublinhou.
Explicou que a coligação não pretende "ser só um partido de indignados". "Nós queremos também ir à luta pela mudança, nós queremos chegar a ser governo, vamos fazer esse caminho para lá chegar".
Sobre a coligação com o Partido Trabalhista Português (PTP) e com o Partido Democrático do Atlântico (PDA), para concorrer às eleições legislativas, Joana Amaral Dias disse que "são parceiros fiáveis para fazer alianças".
"O PDA vai assinar agora e o PTP já assinou um compromisso público onde temos um programa que é mínimo, mas que achamos que é a resposta urgente para o país, que é o combate à corrupção", a "defesa das funções sociais do Estado" e o "aprofundamento da democracia".
Considerou ainda que esta não é a altura para discutir o perfil do Presidente da República, mas coloca a hipótese de o Ag!r vir a patrocinar uma campanha presidencial.
Há um ano, Joana Amaral Dias saiu do BE e participou, a uma semana das eleições Europeias, na convenção do PS a convite de António José Seguro.
Sobre esta intervenção explicou que participará sempre que a convidarem para "subir a uma tribuna" e "falar livremente aos portugueses", seja a convite de António José Seguro, Paulo Portas, Passos Coelho "sejam de que partido for".
* Vai ser um voo cego a nada.
Para a cabeça de lista da coligação Ag!r pelo círculo de Lisboa, "Rui Tavares tem tido uma postura que entende que tem capacidade para mudar o Partido Socialista", que o vai influenciar num "caminho mais à esquerda".
"Eu entendo que isso não é possível fazer, é mais ou menos como uma formiga querer alterar o percurso de um elefante. Acho que não é assim que se faz", comentou a ex-deputada do Bloco de Esquerda.
Disse não estar preocupada "com a convergência", comentando que nem sabe "se o PS é de esquerda".
Para a líder do movimento é "absolutamente fundamental, neste momento, unir todas as pessoas que foram lesadas pela austeridade, venham da esquerda, venham da direita".
Questionada sobre se o Ag!r vai recorrer ao medo para apelar ao voto, Joana Amaral Dias afirmou perentoriamente "claro que sim".
"Estou a apelar ao medo não só para mobilizar o voto mas porque é aquilo em que acreditamos. Estou convencida que em outubro, novembro, no pós-eleitoral, caso o PS vença eleições e forme Governo vai exatamente seguir a mesma linha de ataque aos salários, de ataque às pensões", sustentou.
Na entrevista, Joana Amaral Dias avançou que o Ag!r pretende ser Governo, mas o objetivo imediato é eleger um ou dois deputados.
"Temos noção que chegámos tarde a este combate, mas também não estamos preocupados só com eleger, estamos muito mais preocupados em colocar estas ideias, como o combate à corrupção, a possibilidade da democracia participativa, etc. Se o conseguirmos fazer já ganhámos uma vitória", sublinhou.
Explicou que a coligação não pretende "ser só um partido de indignados". "Nós queremos também ir à luta pela mudança, nós queremos chegar a ser governo, vamos fazer esse caminho para lá chegar".
Sobre a coligação com o Partido Trabalhista Português (PTP) e com o Partido Democrático do Atlântico (PDA), para concorrer às eleições legislativas, Joana Amaral Dias disse que "são parceiros fiáveis para fazer alianças".
"O PDA vai assinar agora e o PTP já assinou um compromisso público onde temos um programa que é mínimo, mas que achamos que é a resposta urgente para o país, que é o combate à corrupção", a "defesa das funções sociais do Estado" e o "aprofundamento da democracia".
Considerou ainda que esta não é a altura para discutir o perfil do Presidente da República, mas coloca a hipótese de o Ag!r vir a patrocinar uma campanha presidencial.
Há um ano, Joana Amaral Dias saiu do BE e participou, a uma semana das eleições Europeias, na convenção do PS a convite de António José Seguro.
Sobre esta intervenção explicou que participará sempre que a convidarem para "subir a uma tribuna" e "falar livremente aos portugueses", seja a convite de António José Seguro, Paulo Portas, Passos Coelho "sejam de que partido for".
* Vai ser um voo cego a nada.
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