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DA MADEIRA"
Maioria PSD/CDS admite viabilizar propostas da
oposição para promoção da natalidade
A maioria PSD/CDS-PP
admitiu hoje vontade de viabilizar algumas propostas da oposição para
promover a natalidade, que não deverá ser concretizada em diplomas como a
reposição das 35 horas semanais ou da universalidade do abono de
família. "Do ponto de vista do princípio, a vontade é viabilizar
as propostas da oposição", disse à Lusa o vice-presidente da bancada do
PSD Hugo Soares, tendo semelhante posição sido expressa por fontes da
bancada do CDS-PP.
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O 'vice' da bancada social-democrata ressalvou que "há propostas que
são manifestamente contrárias" ao que têm vindo a defender os dois
partidos, como a da reposição das 35 horas semanais de trabalho,
avançada pelo PS, ou a da universalidade do abono de família, do PCP. O
Bloco de Esquerda propõe repor os 6 escalões anteriores do abono de
família e ainda revogar as condições de recurso para atribuição desta
prestação social, que foram introduzidas em 2010. O PS defende o aumento
do montante pago nos escalões do abono de família e do abono pré-natal e
à majoração das famílias monoparentais.
Também a maioria PSD/CDS-PP apresenta uma proposta relativa ao abono
de família, recomendando ao Governo que possa na próxima legislatura
repor os 4.º e 5.º escalões do abono de família. "A oposição parece
julgar que há um poço sem fundo de onde os recursos podem emergir",
disse Hugo Soares. O PSD admite a abstenção em algumas propostas,
manifestando-se também disponível para viabilizar que propostas baixem à
comissão sem votação, se os proponentes o entenderem.
No debate estarão em discussão dezenas de propostas de todos os
partidos. A maioria PSD/CDS-PP PSD e CDS-PP avança com três projetos de
lei e seis projetos de resolução, que incluem uma nova modalidade de
horário de trabalho na função pública, a meia jornada, permitindo metade
do período normal de trabalho, recebendo 60% da remuneração, às pessoas
com filhos menores de 12 anos ou, independentemente da idade, com
deficiência ou doença crónica, e também às pessoas com netos menores de
12 anos.
O PS defenderá a reposição do horário de trabalho de 35 horas na
função pública e a ponderação do número de filhos como fator de isenção
de taxas moderadoras, entre as oito iniciativas legislativas que
apresenta. O BE apresenta seis iniciativas, entre as quais, um projeto
de lei para o agravamento da penalização de empregadores que despeçam
mulheres grávidas ou com filhos, e recomendações ao Governo para que o
Serviço Nacional de Saúde assegure a preservação de gâmetas de doentes
que correm risco de infertilidade devido a tratamentos oncológicos e a
inclusão da vacina contra o rotavírus no programa nacional de vacinação.
O Partido Ecologista "Os Verdes" vai propor a gratuitidade e a
desmaterialização dos manuais escolares, um projeto de lei estipulando
que "nenhuma criança fica privada de médico de família" e outro para a
reintrodução do regime do passe 4-18 e do passe sub-23 a todas as
crianças e jovens estudantes.
* Estão a chegar-se à frente apenas com interesse eleiçoeiro, são poucos os políticos do governo e da maioria paralamentar que sabem fazer alguma coisa para além da pulhítica.
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