HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
OCDE diz que combate ao desemprego
é o maior desafio para Portugal
O secretário-geral da OCDE afirmou que a criação de emprego é o
maior desafio de Portugal para combater os níveis insustentáveis de
desemprego jovem e defendeu a criação de medidas específicas de combate
ao desemprego de longa duração.
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"Portugal tem a quarta taxa mais elevada de desemprego jovem entre os
países da OCDE e um grande número de jovens não está nem a trabalhar
nem integrado no sistema educativo e formativo", disse hoje Ángel Gurría
durante a apresentação pública do relatório de diagnóstico 'Uma
estratégia de competências para Portugal', em Lisboa.
Na sua intervenção, o responsável da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) considerou que "este facto tem efeitos muito negativos nos indivíduos em causa, assim como na sociedade no seu todo".
Referiu, a propósito, que "a criação de emprego constitui o maior desafio da sociedade portuguesa para combater os níveis insustentavelmente elevados de desemprego jovem que se verificam" e defendeu a necessidade de assegurar que os programas de apoio aos jovens são bem concebidos e coerentes, a par de um sistema de informação e de orientação profissional bem estruturado".
Um outro desafio que Portugal enfrenta, segundo Ángel Gurría, prende-se com o aumento da reintegração no mercado de trabalho dos desempregados de longa duração.
"Portugal tem uma elevada percentagem de desempregados de longa duração, isto é, pessoas que se encontram fora do mercado de trabalho há mais de um ano. O nível de desemprego de longa duração em Portugal já era elevado mesmo antes da crise financeira, o que indicia a existência de problemas estruturais mais profundos no mercado de trabalho anteriores à crise", salientou o responsável.
Neste âmbito, o secretário-geral daa OCDE assinalou a necessidade de implementar medidas específicas orientadas para ações de reconversão profissional e ajuda na procura de emprego, "essenciais para garantir que os desempregados de longa duração não ficam completamente desligados do mercado de trabalho".
Ainda em matéria laboral, o relatório da OCDE hoje apresentado evidencia a necessidade de Portugal reduzir os obstáculos à procura de emprego e à contratação, numa alusão às prestações de desemprego que, "para alguns grupos de pessoas podem funcionar como desincentivo à procura de emprego".
Gurría lembrou ainda que as empresas que pretendem contratar em Portugal estão sujeitas a uma carga fiscal acima da média da OCDE, "o que pode ter um efeito negativo na capacidade das empresas em contratar trabalhadores".
Além disso, o responsável frisou que em Portugal uma grande percentagem de trabalhadores (especialmente os jovens) é admitida através de contratos temporários, estando assim mais sujeitos "a uma maior insegurança no emprego e a empregos de menor qualidade".
* Sabemos do empenho deste governo em combater o emprego, sem "basqueiro" está claro.
Na sua intervenção, o responsável da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) considerou que "este facto tem efeitos muito negativos nos indivíduos em causa, assim como na sociedade no seu todo".
Referiu, a propósito, que "a criação de emprego constitui o maior desafio da sociedade portuguesa para combater os níveis insustentavelmente elevados de desemprego jovem que se verificam" e defendeu a necessidade de assegurar que os programas de apoio aos jovens são bem concebidos e coerentes, a par de um sistema de informação e de orientação profissional bem estruturado".
Um outro desafio que Portugal enfrenta, segundo Ángel Gurría, prende-se com o aumento da reintegração no mercado de trabalho dos desempregados de longa duração.
"Portugal tem uma elevada percentagem de desempregados de longa duração, isto é, pessoas que se encontram fora do mercado de trabalho há mais de um ano. O nível de desemprego de longa duração em Portugal já era elevado mesmo antes da crise financeira, o que indicia a existência de problemas estruturais mais profundos no mercado de trabalho anteriores à crise", salientou o responsável.
Neste âmbito, o secretário-geral daa OCDE assinalou a necessidade de implementar medidas específicas orientadas para ações de reconversão profissional e ajuda na procura de emprego, "essenciais para garantir que os desempregados de longa duração não ficam completamente desligados do mercado de trabalho".
Ainda em matéria laboral, o relatório da OCDE hoje apresentado evidencia a necessidade de Portugal reduzir os obstáculos à procura de emprego e à contratação, numa alusão às prestações de desemprego que, "para alguns grupos de pessoas podem funcionar como desincentivo à procura de emprego".
Gurría lembrou ainda que as empresas que pretendem contratar em Portugal estão sujeitas a uma carga fiscal acima da média da OCDE, "o que pode ter um efeito negativo na capacidade das empresas em contratar trabalhadores".
Além disso, o responsável frisou que em Portugal uma grande percentagem de trabalhadores (especialmente os jovens) é admitida através de contratos temporários, estando assim mais sujeitos "a uma maior insegurança no emprego e a empregos de menor qualidade".
* Sabemos do empenho deste governo em combater o emprego, sem "basqueiro" está claro.
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