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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Governo estuda “várias soluções” para apoiar empresas portuguesas em Angola
Passos Coelho anunciou que o Governo está a
estudar a aplicação de diversas medidas para apoiar as empresas
portuguesas em Angola e as que exportem para este país, devido às
dificuldades económicas provocadas pela queda dos preços do petróleo.
Passos Coelho anunciou esta tarde que o
Governo está a trabalhar "com o Governo angolano para ver se
encontramos algumas soluções que já provaram no passado que podem dar
garantias às empresas". O Ministério das Finanças e o Ministério da
Economia, bem como o Banco de Portugal, têm estado a estudar as soluções
a aplicar. A única medida que Passos Coelho detalhou está relacionada com a assunção do risco cambial das empresas.
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"Não ignoramos o que se está a passar em Angola e o Governo tem
procurado inteirar-se dos constrangimentos que têm resultado para as
empresas, quer para as que exportam para Angola, quer para as que estão a
produzir em Angola", começou por dizer Passos Coelho, no debate
quinzenal desta quarta-feira, em resposta a Luís Montenegro, líder da
bancada do PSD.
"Sabemos, da avaliação que foi efectuada entre o Ministério da
Economia e o Ministério das Finanças" e "também com a cooperação do
Banco de Portugal", que "há soluções que podem minorar alguma da
incerteza que faz com que as empresas portuguesas tenham dificuldades",
ou que permitam "manter o nível de exportações" ou ajudem a "repatriar
capitais de Angola". "Não é uma solução, são várias", precisou Passos
Coelho.
Algumas dessas soluções "exigem a colaboração de Angola, e, não
dependendo unilateralmente do Governo português, não me cabe fazer
observações". Passos esclareceu apenas que "estamos a trabalhar com o
Governo angolano para ver se encontramos algumas soluções que já
provaram, no passado, que podem dar garantias às empresas".
Governo pode suportar riscos das empresas
Mas "há outras soluções que podemos adoptar se não tiverem um peso
orçamental muito grande". Em causa está, nomeadamente, "podermos
estender algumas garantias em termos de garantia mútua para poder, em
termos de tesouraria, suportar uma parte do risco cambial inerente às
formas de solver responsabilidades de tesouraria, de curto e médio
prazo, para muitas dessas empresas, sobretudo para pequenas e médias
empresas (PME)", explicou Passos Coelho.
O primeiro-ministro garantiu que "em breve" o Governo " poderá
anunciar medidas que possam minorar esses efeitos", bem como "minorar as
dificuldades" e dar às empresas "algumas faculdades de poderem, com os
seus bancos, negociar melhores condições de financiamento de curto
prazo".
* A melhor ajuda que o governo faria aos trabalhadores portugueses em Angola seria tirá-los das garras de ZE DU e dos seus sicários, que têm as mãos manchadas de sangue inocente.
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