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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Maus-tratos
Hospitais atenderam 35 mil crianças
em seis anos
Núcleos
de Apoio a Crianças e Jovens em Risco sinalizaram mais de 36 mil casos
de menores vítimas de maus-tratos entre 2008 e 2014. Negligência é o
exemplo mais comum.
Os Núcleos
de Apoio de Crianças e Jovens em Risco (NACJR) dos hospitais e centros
de saúde sinalizaram mais de 30 mil casos de menores em risco ou vítimas
de maus tratos entre 2008 e 2013.
Números a que, segundo dados provisórios, se somam cerca de seis mil crianças acompanhadas no ano passado, na maioria dos casos por situações de negligência , que podem ser tão variadas como má alimentação, falhas a consultas, vestuário desadequado ou faltas constantes à escola.
No outro extremo estão situações como a de Bia, que morreu na semana passada vítima de agressões físicas.
Numa das salas do centro de saúde do Lumiar as enfermeiras Aida Ferreira, Lurdes Florindo, a psicóloga Alda Morgado, a médica Alice Gonçalves e a assistente social Susana Andrade traçam um plano de intervenção.
"Temos aqui o caso das gémeas. Sabemos que este é um pai bom cuidador, mas é violento a falar com a mulher, mesmo em frente das crianças. Já assistimos a isso aqui e também nas visitas domiciliárias. Queremos evitar uma possível situação de violência doméstica. Estou a pensar que podemos oferecer uma consulta de psicologia ao pai", diz Aida Ferreira para as colegas que com ela constituem o NACJR do centro de saúde.
* 36 mil crianças vítimas de maus tratos em 6 anos, são 6 mil por ano, 500 por mês, não são números aritméticos, são catastróficos, que educadores tem este país?
Números a que, segundo dados provisórios, se somam cerca de seis mil crianças acompanhadas no ano passado, na maioria dos casos por situações de negligência , que podem ser tão variadas como má alimentação, falhas a consultas, vestuário desadequado ou faltas constantes à escola.
No outro extremo estão situações como a de Bia, que morreu na semana passada vítima de agressões físicas.
Numa das salas do centro de saúde do Lumiar as enfermeiras Aida Ferreira, Lurdes Florindo, a psicóloga Alda Morgado, a médica Alice Gonçalves e a assistente social Susana Andrade traçam um plano de intervenção.
"Temos aqui o caso das gémeas. Sabemos que este é um pai bom cuidador, mas é violento a falar com a mulher, mesmo em frente das crianças. Já assistimos a isso aqui e também nas visitas domiciliárias. Queremos evitar uma possível situação de violência doméstica. Estou a pensar que podemos oferecer uma consulta de psicologia ao pai", diz Aida Ferreira para as colegas que com ela constituem o NACJR do centro de saúde.
* 36 mil crianças vítimas de maus tratos em 6 anos, são 6 mil por ano, 500 por mês, não são números aritméticos, são catastróficos, que educadores tem este país?
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