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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Ex-ministros britânicos suspensos
por venderem influências
Dois antigos ministros dos Negócios Estrangeiros do Governo britânico foram, ontem, suspensos pelos respetivos partidos depois de terem sido filmados a oferecerem os seus serviços em troca de dinheiro.
O conservador
Malcolm Rifkind e o trabalhista Jack Straw negam ter cometido qualquer
ilegalidade depois de terem sido apanhados numa "armadilha" lançada por
emissários de uma empresa chinesa que eram, na realidade, jornalistas do
"The Daily Telegraph" e da cadeia de televisão "Channel 4".
Os
jornalistas gravaram com câmaras ocultas os dois políticos veteranos a
explicarem o que poderiam fazer pela empresa chinesa utilizando os
contactos e privilégios conseguidos graças aos seus anos de atividade
política.
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Os dois antigos ministros garantem que cumpriram a lei, já que esta não os impede de obter rendimentos por trabalhos diferentes da atividade parlamentar, desde que o comuniquem ao Parlamento.
Os deputados britânicos ganham cerca de 87 mil euros por ano. Um valor considerado baixo pelos envolvidos. Ontem, Rifkind afirmou que pretender que um deputado viva com esse valor é pouco realista. Aliás, na filmagem, é ouvido a classificar-se a si próprio como "auto-empregado" que tem que "ganhar o seu sustento".
Na gravação, Jack Straw diz que cobra cerca de 6500 euros por conferência e que já tinha trabalhado "fora do radar" para influenciar uma mudança de legislação europeia para ajudar uma empresa que lhe pagava 78 mil euros por ano.
* Em Portugal quase ninguém é suspenso por negociatas, quem fica pendurado na corda é o zé povinho.
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Os dois antigos ministros garantem que cumpriram a lei, já que esta não os impede de obter rendimentos por trabalhos diferentes da atividade parlamentar, desde que o comuniquem ao Parlamento.
Os deputados britânicos ganham cerca de 87 mil euros por ano. Um valor considerado baixo pelos envolvidos. Ontem, Rifkind afirmou que pretender que um deputado viva com esse valor é pouco realista. Aliás, na filmagem, é ouvido a classificar-se a si próprio como "auto-empregado" que tem que "ganhar o seu sustento".
Na gravação, Jack Straw diz que cobra cerca de 6500 euros por conferência e que já tinha trabalhado "fora do radar" para influenciar uma mudança de legislação europeia para ajudar uma empresa que lhe pagava 78 mil euros por ano.
* Em Portugal quase ninguém é suspenso por negociatas, quem fica pendurado na corda é o zé povinho.
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