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Eurodeputados do PS questionam Comissão Europeia sobre base das Lajes
Eurodeputados do PS querem saber se a Comissão Europeia executou o mapeamento das estruturas dos 28 que podem vir a ser utilizadas para operações navais e aéreas europeias. Lajes estão neste leque.
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Os eurodeputados do PS enviaram uma questão em conjunto à Comissão
Europeia para saber se a Base das Lajes está a ser considerada no
mapeamento das estruturas dos Estados-Membros que podem vir ser
utilizadas para operações navais e aéreas pelos 28 Estados -membros,
integrando a Estratégia Europeia de Segurança Marítima.
Um relatório da autoria da eurodeputada socialista Ana Gomes foi aprovado em 2013 e pedia à Comissão que este levantamento fosse executado.
A
pergunta, subscrita por todos os eurodeputados socialistas, foi enviada
a Federica Mogherini, vice-Presidente e Alta Representante para
Política Externa, e é feito um dia depois de o Governo português ter
dito no Parlamento que as negociações com EUA “não são fáceis”.
Segundo comunicado enviado às redações, os eurodeputados argumentaram
que a base “desempenha um papel na manutenção da paz na Europa,
cumprindo um importante serviço de apoio às forças aliadas durante a II
guerra e em todos os posteriores conflitos envolvendo a NATO na Europa,
Médio Oriente e Norte de África”.
Segundo Ana Gomes, “a utilização de estruturas estratégicas
como a Base das Lajes no quadro da Política Comum de Segurança e Defesa
pode contribuir para a segurança da UE e para a defesa dos seus
interesses geoestratégicos na vizinhança e para além dela, mesmo
continuando ao serviço de obrigações de Portugal no quadro da Aliança
Atlântica ou da relação bilateral com os EUA”.
Perante os deputados, na
Assembleia da República, Rui Machete diz que a diminuição prevista por
Washington para a base localizada na ilha Terceira é de 170 efetivos
norte-americanos e de 380 civis portugueses, um número mais baixo do que
o que estava previsto inicialmente.
Já o eurodeputado
açoriano, Ricardo Serrão Santos, defende que “no contexto das diferentes
estratégias para o Atlântico, a infraestrutura das Lajes deverá
constituir uma mais-valia no contexto de desafios como a segurança
ligada ao mar”.
As negociações entre o Governo português e a administração norte-americana continuam em maio ou junho, em Washington.
* Esta diminuição de efectivos está programada há bué. Do lado português nunca nada foi planeado, como sempre.
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