Empresa portuguesa vende roupa
que pode salvar vidas
A empresa portuguesa Manifesto Moda comercializa
roupa que repele 40 tipos diferentes de mosquito. Tem também à venda
vestuário que se adapta às condições do ambiente mantendo o corpo à
mesma temperatura. Chama-se roupa "2nd skin" e tem um design inovador.
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Um projecto que pode salvar muitas vidas. Uma marca
portuguesa está a comercializar roupa que repele mosquitos, sem produtos
tóxicos e que não prejudica o ambiente. A Manifesto Moda, que já está
presente em lojas de todo o mundo, também vende na sua plataforma
'on-line' www.manifestomoda.com.
Só no ano passado morreram mais de 600 mil pessoas de Malária. Mortes
que poderiam ser evitadas se as vítimas usassem este tipo de roupa. O
segredo está numa tecnologia de nano cápsulas que são fixadas no tecido
que repele os mosquitos. Uma descoberta de uma equipa da Universidade do
Minho que já está a patentear a descoberta.
A empresa Manifesto Moda foi criada com o objectivo de fazer a ponte
entre as tecnologias que estão a ser desenvolvidas nas universidades e
que muitas vezes ficam na gaveta e a indústria têxtil portuguesas
criando roupa confortável e design inovador e que possa funcionar como
uma segunda pele", esclarece Ana Salcedo Guimarães, co-fundadora e
directora de I&D da empresa. "Queremos transformar estes produtos
numa 'commodity'", acrescenta Vera Colaço, responsável por 'business
development' que se juntou recentemente à empresa criada em 2011 por
Paulo Gomes, actual director criativo.
Na lista de produtos que comercializam estão também peças que se
adaptam à temperatura ambiente imediatamente, impedindo que o corpo
aqueça ou arrefeça demasiado. Uma espécie de termo regulador, que
"absorvem ou libertam calor" de acordo com as alterações da temperatura
ambiente. Desenvolver produtos para os mercados emergentes é outra das
estratégias da empresa. Para isso estão a preparar um projecto piloto em
Moçambique com grupos de controlo para quantificar a eficiência do
produto face a outros no combate a doenças transmitidas pelos mosquitos.
"Não queremos alterar comportamentos" mas sim criar "um complemento,
uma peça de roupa que funciona a todas as horas do dia". O principal
objectivo é que estes produtos deixem de ser de luxo e que passem a ser
de fácil acesso a pessoas de todas os estratos sociais.
Vera Colaço é doutorada pelo NOVA SBE e já viveu em diversos países.
Ana Salcedo já teve outra marca que produzia roupa no Brasil. Mas agora
estão de corpo e alma em Portugal para fazer crescer esta empresa.
* Miolos de mulheres portuguesas a funcionarem desta maneira, só podemos estar felizes. Elas dão cartas em todas as actividades e ainda têm tempo para os filhos, cônjuges e até para serem assassinadas.
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