11/06/2014

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Primeiro iate de turismo em Lisboa reforça
. aposta no mar e na construção naval

O projeto, que conta com um investimento de 720 mil euros, dos quais 468 mil atribuídos pelo QREN, é, para a ministra da Agricultura, “um excelente exemplo” de economia do mar em Portugal
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A ministra da Agricultura defendeu hoje uma aposta no turismo ligado ao mar, considerando ser necessário aproveitar a proximidade ao Atlântico e, ao mesmo tempo, usar a capacidade portuguesa para a construção naval.

“Lisboa é a única capital europeia virada para o Atlântico, tem um estuário absolutamente excecional e, por isso, temos tudo a ganhar em aproveitá-lo, em dá-lo a conhecer e em criar cada vez mais esta proximidade grande entre o rio, o mar, o estuário e a própria cidade”, afirmou Assunção Cristas, no lançamento do primeiro iate de turismo que vai percorrer o Tejo a partir de hoje.

A embarcação, desenhada e construída em Portugal, vai servir para empresas e grupos que pretendam fazer eventos em roteiros pelo rio Tejo e “oferecer visitas de qualidade”, já que os turistas ficam habitualmente “pela cidade e pelas zonas circundantes”.

O projeto, que conta com um investimento de 720 mil euros, dos quais 468 mil atribuídos pelo QREN, é, para a ministra da Agricultura, “um excelente exemplo” de economia do mar em Portugal. 

“Estamos a falar de um projeto que tem design português, que tem projeto português e que tem construção naval portuguesa, foi totalmente elaborado nos estaleiros de Vila Real de Santo António. Isto significa que temos um valor acrescentado nacional extraordinário”, sublinhou.

Para Assunção Cristas – que visitou o projeto, acompanhada do secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes -, esta nova atividade “insere-se que no plano nacional de turismo, quer na estratégia nacional do mar”, áreas que, em complemento com a construção naval, são “muitíssimo importantes” e nas quais o país “tem cartas para dar”. 

* E o iate vai navegar no Tejo até onde, a navegabilidade não é grande, infelizmente para Lisboa o Tejo não é o rio Douro que se preparou para o turismo.


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