HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Relação recusa extraditar chinês
com visto gold
O Tribunal da Relação de Lisboa recusou hoje a extradição do chinês
portador de visto "gold", determinando que Xiaodong Wang, detido em
Portugal desde finais de abril, seja libertado.
Fonte
da Relação de Lisboa disse à agência Lusa que foi entendido que os
factos que estavam na base do pedido de extradição de Wang enviado pelas
autoridades judiciais chinesas, no âmbito de processo relacionado com a
prática dos crimes de fraude e abuso de confiança, não têm
correspondência com o regime jurídico português.
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O mandado de detenção foi emitido no âmbito de um processo em que Wang foi condenado a 10 anos de prisão, por ter-se apropriado de forma ilícita de 12 milhões de yuan (moeda chinesa).
Wang, que adquiriu um imóvel de luxo em Cascais ao abrigo do visto "gold", programa de autorização para atividade de investimento em Portugal, foi ouvido pelos juízes conselheiros da Relação de Lisboa por duas vezes.
O chinês foi detido a 20 de março, em Cascais, e, no primeiro inquérito, expressou que não queria ser extraditado para a China, para cumprir a pena.
No segundo interrogatório, o cidadão oriental foi confrontado com a mesma questão e insistiu na recusa para ser extraditado.
A Procuradoria-Geral da República está a investigar o cidadão chinês pelo crime de branqueamento de capitais.
* Extraditar o homem para a China seria condená-lo a um pelotão de fuzilamento, mas albergar um bandido também não achamos aconselhável. Para já regozijamos que a Relação tenha batido com a porta ao governo chinês, já chega o nosso governo estender-lhe a passadeira vermelha.
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O mandado de detenção foi emitido no âmbito de um processo em que Wang foi condenado a 10 anos de prisão, por ter-se apropriado de forma ilícita de 12 milhões de yuan (moeda chinesa).
Wang, que adquiriu um imóvel de luxo em Cascais ao abrigo do visto "gold", programa de autorização para atividade de investimento em Portugal, foi ouvido pelos juízes conselheiros da Relação de Lisboa por duas vezes.
O chinês foi detido a 20 de março, em Cascais, e, no primeiro inquérito, expressou que não queria ser extraditado para a China, para cumprir a pena.
No segundo interrogatório, o cidadão oriental foi confrontado com a mesma questão e insistiu na recusa para ser extraditado.
A Procuradoria-Geral da República está a investigar o cidadão chinês pelo crime de branqueamento de capitais.
* Extraditar o homem para a China seria condená-lo a um pelotão de fuzilamento, mas albergar um bandido também não achamos aconselhável. Para já regozijamos que a Relação tenha batido com a porta ao governo chinês, já chega o nosso governo estender-lhe a passadeira vermelha.
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