HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Saiba como o IVA e a TSU
afectam os rendimentos
Os trabalhadores vão ser afectados pelo aumento do IVA e da TSU.
A Taxa Social única vai subir para 11,2% e o IVA agrava-se em 0,25 pontos percentuais.
1 - TSU sobe para os trabalhadores
O desconto dos trabalhadores dependentes para os regimes de
previdência vai aumentar 0,2 pontos percentuais em 2015, para 11,2%. A
medida aplica-se ao sector público e privado. Se o salário mínimo vier a
aumentar de 485 para 500 euros (proposta que reúne consenso entre
patrões e UGT), os trabalhadores com uma retribuição a este nível vão
perder mais um euro por mês. Do lado das empresas, as contribuições para
a Segurança Social mantêm-se inalteradas (23,75%).
2 - Caso dos independentes ainda por esclarecer
O Diário Económico quis saber se os trabalhadores independentes
também passam a descontar mais para a Segurança Social (face à
contribuição actual de 29,6%) mas não obteve resposta do Ministério da
Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Ainda assim, o DEO explica
que o aumento de 0,2 pontos é "a uportar por todos os trabalhadores".
3 - Subsídio de desemprego também é afectado
Com o aumento dos descontos para a Segurança Social, o salário
líquido dos trabalhadores encolhe um pouco, o que também terá efeito em
algumas prestações sociais futuras. É o caso do subsídio de desemprego,
que corresponde, em termos gerais, a 65% do salário bruto mas sempre sem
ultrapassar 75% do líquido.
4 - Iva sobe para 23,25%
O IVA vai subir de 23% para 23,25%. O aumento da taxa normal do IVA
em 0,25 pontos percentuais reverte integralmente para os sistemas de
pensões. "Este incremento do IVA apenas se verificará na taxa normal
(actualmente de 23%) mantendo-se inalteradas a taxa mínima e a taxa
intermédia", lê-se no DEO. A medida deverá render 150 milhões de euros
em 2015, o que equivale a 0,1% do PIB. Além do aumento do IVA está ainda
prevista uma receita fiscal adicional de 100 milhões de euros em
impostos específicos sobre o consumo, mas o documento não revela mais detalhes.
5 - Sobretaxa de 3,5%
O Governo não está "em condições de garantir que haverá
disponibilidade orçamental para remover" a sobretaxa de 3,5%, anunciou a
ministra Maria Luís Albuquerque. O assunto não merece, aliás, qualquer
referência no DEO.
* Os contornos do assalto perpretado pelo governo.
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