HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Portugueses desenham torre de
66 andares na Arábia Saudita
A Promontório assina esta quinta-feira o contrato
para a concepção do projecto de uma torre de 66 andares, em Riade, cuja
construção está avaliada em 80 milhões de euros.
O ateliê português de arquitectura,
Promontório, assina esta quinta-feira na Arábia Saudita o contrato para a
concepção do projecto de uma torre de 66 andares em Riade, capital da
Arábia Saudita.
A construção
desta torre está avaliada em 80 milhões de euros. O promotor da obra é a
empresa Rafal, que pertence ao grupo Al Muhaidib, um dos maiores do
Médio Oriente. Esta torre será ocupada pela Kempinski, uma cadeia
hoteleira internacional.
O contrato entre a Promontório e a Rafal será assinado na presença do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, que lidera uma missão empresarial portuguesa que se encontra na Arábia Saudita.
A Promontório esteve envolvida, entre muitos outros projectos, na
concepção do Aspire Park Mall, um centro comercial em Doha, Qatar, porto
de Tânger, Pestana Tróia Eco-resort e desenvolvimento da frente
marítima de Maputo, Moçambique. A torre destinada à Kempinski será a
terceira mais alta da capital saudita.
Paulo Portas, que esta quinta-feira cumpre o último dia da sua visita
à capital saudita, presenciou ainda a assinatura de outros contratos de
parceria entre empresas portuguesas e sauditas. Assim, a Agrolex, uma
empresa agro-industrial, irá exportar rações e maquinaria para a Arábia
Saudita. O potencial deste contrato, assinado com o príncipe Turki
AlSaud e a Nadec é de 11 milhões de euros. Por sua vez, a Prebuild
fechou um acordo de cooperação com a Dnanair, nas áreas da construção
civil e obras públicas, o qual poderá atingir os 7,8 milhões de euros.
Na quarta-feira, o vice-primeiro-ministro já tinha testemunhado um
acordo entre a Vivafit e o grupo saudita Gift Garden para instalação de
100 ginásios neste país e um outro entre o fabricante de mobiliário de
luxo Frato e a Dai International Trading, um grupo de armazéns da Arábia
Saudita. Os dois contratos correspondem a negócios estimados de 30 e 20
milhões de euros, respectivamente.
* Estão de parabéns os arquitectos portugueses, o folclore ministerial era dispensável.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário