HOJE NO
"RECORD"
Sucessor de Luís Horta será
escolhido diretamente pelo governo
O sucessor de Luís Horta na presidência da Autoridade Antidopagem de
Portugal (AdOP) será escolhido pelo governo até junho, afirmou, esta
quinta-feira, o secretário de Estado do Desporto e Juventude.
"Cabe
ao governo encontrar uma solução para suceder a Luís Horta. Ele sairá
em junho e daqui até lá iremos trabalhar com ele no 'achamento' da
pessoa que terá condições para poder continuar o trabalho que ele fez,
com outro ritmo, com o seu próprio cunho", disse Emídio Guerreiro, em
declarações à agência Lusa.
O governante explicou que a
escolha será feita de forma direta, uma vez que já foram realizados,
pela Comissão de Recrutamento e Seleção Para a Administração Pública
(CReSAP), dois concursos públicos que não tiveram candidatos.
Emídio
Guerreiro, que falava à margem da assinatura do protocolo de criação da
Conta Satélite do Desporto, destacou o "trabalho fantástico" de Luís
Horta na AdOP, organismo no qual trabalha há 18 anos. "O rosto da luta
contra o doping em Portugal há muitos anos chama-se Luís Horta e muito
daquilo que é a qualidade do nosso laboratório e da nossa agência
deve-se ao trabalho dele, mas são ciclos de vida pessoais e das
instituições", disse.
O secretário de Estado mostrou-se
convicto de que Luís Horta "irá fazer um excelente trabalho no Brasil,
onde também tem a vantagem da língua". Emídio Guerreiro reconheceu que o
ainda presidente da AdOP "teve um convite irrecusável por parte do
Estado brasileiro para ir liderar a estrutura do controlo do doping no
Brasil num momento particularmente interessante na história do desporto
brasileiro, ano de Mundial futebol e futebol e a dois anos dos Jogos Olímpicos".
O
governante garantiu ainda que a AdOP continuará a ser uma referência
mundial e a trabalhar com o objetivo de manter o estatuto de laboratório
acreditado, numa lista restrita de 30 existentes em todo o mundo. A
saída de Luís Horta para ingressar na Autoridade Brasileira de Controlo
de Dopagem (ABCD) foi noticiada hoje.
* 18 anos de bom trabalho polvilhado de algumas polémicas desnecessárias.
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