HOJE NO
"RECORD"
Imagens da Maratona de Boston
. traumatizaram internautas
. traumatizaram internautas
Um estudo realizado após os atentados na Maratona de Boston revela
que as pessoas que passaram seis horas por dia na Internet à procura de
informações estavam mais traumatizadas do que aquelas que se encontravam
no local.
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O estudo, realizado nos Estados Unidos e hoje
conhecido, levantou questões sobre o impacto psicológico da exposição
repetida à violência através da comunicação social no primeiro grande
ataque terrorista no território norte-americano desde o 11 de setembro
de 2001.
Os resultados foram baseados numa pesquisa com 4.675
adultos norte-americanos realizada após os ataques mortais de 15 de
abril passado e aquela que foi considerada como "frenética perseguição"
de cinco dias, em que um suspeito, Tamerlan Tsarnaev, foi morto e o seu
irmão, Dzhokhar, foi preso, Dzhokhar Tsarnaev foi acusado de colocar
bombas caseiras na linha de meta da corrida, matando três pessoas e
ferindo 260, algumas das quais com membros arrancados pela força das
explosões.
Muitas das imagens mais sangrentas foram cortadas
ou modificadas pelos meios de comunicação, mas as imagens não editadas,
tiradas por testemunhas, e vídeos brutos circularam amplamente no
Twitter, YouTube, Facebook e outras redes sociais, disse a co- autora do
estudo, Roxane Cohen Silver .
"O que foi surpreendente foi o
impacto dessa exposição na comunicação social, mesmo para pessoas que
não conheciam ninguém, que não estavam lá naquele dia", disse Roxane
Silver, professora de psicologia da Universidade da Califórnia Irvine, à
agência de notícias francesa France Press. As pessoas que estavam na
maratona, ou que conheciam alguém que lá estava, estavam mais propensas a
sentir sinais de stress agudo do que aquelas que não estavam lá e foram
também os mais inclinados a ver mais meios de comunicação sobre os
ataques, revelam os resultados do estudo da National Academy os
Sciences.
No entanto, o estudo queria saber como seriam os
indicadores de stress em pessoas que tivessem seis ou mais horas de
consumo de notícias na Internet e outros meios de comunicação social
sobre o atentado, apesar de não terem estado no local do incidente.
"Não
é que a exposição direta não fosse importante, mas era importante saber
que os efeitos da exposição às imagens geraram uma resposta mais forte a
esse stress agudo", revelou Roxane Silver. Ao comparar as pessoas que
viram uma hora por dia de imagens sobre os ataques a pessoas que
consumiam seis ou mais, o ultimo grupo tinha nove vezes mais
probabilidades de sofrer stress agudo, revelou o estudo.
* As imagens são traumatizantes, não há qualquer justificação para a violência.
Os habitantes permanentes da web têm traumas de outra índole, muito graves também!
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