14/11/2013

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HOJE NO
"DESTAK"


Arquivamento de inquérito a 
vice-PR Angola poderá permitir 
"encontros e cimeiras sem estigmas
. infundados" - despacho 

 O arquivamento do auto ao vice-PR de Angola, anunciado quarta-feira em Lisboa pelo Ministério Público, poderá permitir que Portugal e Angola venham a realizar "encontros e cimeiras sem estigmas infundados", escreveu no despacho o procurador encarregue do caso. 
No despacho, com data de 11 de novembro e a que a agência Lusa teve acesso, o procurador Paulo Gonçalves destaca ao longo das 12 páginas do documento a importância do cargo do vice-Presidente Manuel Vicente. 

"A circunstância objetiva do requerente ser vice-Presidente da República de Angola constitui uma desigualdade, uma diferença, relativamente a outros cidadãos que, como é manifesto, justifica e fundamenta, por um critério de justiça e bom senso, atenta a prossecução do interesse nacional português a que a Justiça não deve ser alheia, um tratamento distinto", escreveu Paulo Gonçalves.

* Um tratamento distinto para um distinto corrupto, não queremos acreditar que a senhora PGR tolere esta atitude. 

INFORMAÇÃO ADICIONAL

Sonangol compra 15% de bloco petrolífero do ‘vice’ de Angola,Manuel Vicente.

A Sonangol Pequisa e Produção, SA, vai comprar 15% do bloco 21-09 da Nazaki, uma empresa detida pelo vice-presidente de Angola, Manuel Vicente. 

A Nazaki, a empresa dona do bloco para exploração petrolífera, é detida, para além de Manuel Vicente, por Leopoldino Fragoso do Nascimento, chefe da polícia secreta do presidente, e Manuel Hélder Vieira Dias, conhecido como ‘Kopelipa’, chefe do aparelho militar, de acordo com os documentos da transação. 

A posse desta empresa, aliás, tinha sido confirmada por Manuel Vicente numa entrevista ao Financial Times, no ano passado. Achamos que não é preciso dizer mais nada, palavras para quê? 

Os suspeitos do costume a encherem os bolsos, descaradamente e com conluio do Chefe do Executivo pois há um decreto legal que autoriza a operação, o CAI vai continuar a denunciar, a pobreza extrema dos angolanos na sua maioria, “enquanto ascende o enriquecimento ilícito no quadro da corrupção e promiscuidade dos negócios do governo, dos seus membros, familiares e parceiros, inclusive subordinando interesses nacionais aos estrangeiros,  fica difícil distinguir quais são os negócios de Estado e os privados, a questão é essa como ficam  os angolanos e Angola no meio disto tudo? 

Os suspeitos do costume, promiscuidade dos negócios privados e familiares com dinheiros públicos de Angola.. (Comentário CAI)

IN "CÍRCULO ANGOLANO INTELECTUAL"
30/05/13 

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