HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Milhares de polícias
concentradosem Lisboa para
"maior manifestação de sempre"
Milhares de elementos das forças e serviços de segurança já estão concentrados no Largo do Camões, em Lisboa, para participar numa manifestação que dizem que vai ser "a maior de sempre".
Elementos da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, ASAE, Polícia
Marítima, Polícia Judiciária e polícias municipais participam na
manifestação que vai realizar-se entre o Largo de Camões e a Assembleia
da República.
Segundo o vice-presidente da Associação Sindical dos Profissionais da
Polícia (ASPP), Manuel Morais, 50 autocarros de todo o país
transportaram os polícias para participarem no protesto.
O responsável sindical disse à Agência Lusa que o protesto vai ser "o
maior de todos os tempos", uma vez que houve uma mobilização de todas
as estruturas que congregam associações e sindicatos das forças e
serviços de segurança.
Manuel Morais adiantou que "a desmotivação" e "as dificuldades são
fortemente sentidas pelos polícias" pelo que aguarda uma forte
participação no protesto.
Os manifestantes empunham bandeiras das várias associações e sindicatos, sendo as mais visíveis as da PSP e as da GNR.
Os polícias, espaçadamente, vão gritando "Passos escuta, os polícias estão em luta" e "Polícias, unidas, jamais serão vencidas".
Polícias de todo o setor da segurança interna participam, pela
primeira vez em conjunto, numa manifestação nacional, em Lisboa, para
contestar os cortes previstos no Orçamento do Estado para o próximo ano.
O protesto é organizado pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP)
dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de
Segurança, que congrega a GNR, PSP, Serviços de Estrangeiros e
Fronteiras (SEF), Polícia Marítima, Guardas Prisionais e Autoridade de
Segurança Alimentar e Económica (ASAE) -, mas vai contar também com a
presença de inspetores da Polícia Judiciária e elementos das polícias
municipais.
Para o secretário nacional da CCP, Paulo Rodrigues, a participação de
todo o setor deve "merecer particular atenção por parte do Governo".
Esta mobilização significa, segundo o dirigente, que os orçamentos
previstos para o setor da segurança interna "podem pôr em causa não só a
questão socioprofissional, mas também o funcionamento das
instituições".
Os profissionais das forças e serviços de segurança protestam contra
os cortes previstos nos vencimentos e nos orçamentos das próprias
instituições policiais em 2014.
* Como podemos ter boas polícias se o governos atira os seus elementos para os braços da corrupção.
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