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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Margarida Rebelo Pinto criticada na Net
Margarida Rebelo Pinto é, esta quinta-feira, o principal alvo da
ira dos cibernautas portugueses. A escritora disse sentir "repulsa" por
quem se manifesta contra o Governo e recebeu uma onda de críticas nas
redes sociais.
As redes sociais em Portugal nunca
foram muito "amigas" de Margarida Rebelo Pinto. A autora é, volta e
meia, severamente criticada online por alguma coisa que diga ou que faça
e até deixou de ter página no Facebook. O mais recente episódio de
desamor entre a escritora e os cibernautas portugueses está a
desenrolar-se esta semana, com a publicação no Youtube de um vídeo da
passagem da autora por um programa informativo da RTP, onde a mesma
comentou a atualidade.
No vídeo
em questão, Margarida Rebelo Pinto garante sentir "repulsa" por quem se
manifesta contra o Governo, estando "profundamente triste" com a "falta
de civismo" e de "responsabilidade civil" de quem "interrompe o
trabalho" de quem governa para protestar.
Para a
escritora, os protestantes mostram "falta de inteligência e de memória"
ao protestarem, pois não é este governo o "responsável pela
ultraprecária situação económica que Portugal vive neste momento".
"Portugal é um bocado assim. De repente, todos achávamos que éramos
ricos e tínhamos imensos recursos. Eu também tive cortes. Todos temos de
aprender a ganhar menos", continua.
Também as taxas
moderadoras foram alvo do escrutínio de Margarida Rebelo Pinto, que
concorda com elas. "Toda a gente fica chocada com as taxas moderadoras.
Eu acho muito bem que sejam aplicadas. Esta coisa de usar todos os
serviços e mais alguns e não estar disposto a pagar...", sublinha a
autora.
EXCELENTE CALIGRAFIA |
Algumas versões encurtadas do vídeo começaram a surgir pouco depois e têm sido muito partilhadas nas redes sociais, que não falam de outra coisa.
As declarações surgem numa altura em que a escritora está prestes a
lançar um novo livro e tem um filme inspirado noutra obra sua na calha,
motivos que também são usado por alguns para criticar a sua intervenção,
encarada como uma "publicity stunt".
Na Internet, nada se esquece e, como tal, e a par com as partilhas do vídeo, têm ressurgido algumas crónicas polémicas da escritora. A última das quais causou muito burburinho há pouco mais de um ano (apesar de datar de 2010) e chama-se "As gordinhas e as outras", assunto que levou, até, à criação de algumas páginas "Anti Margarida Rebelo Pinto", que ganharam novo fôlego nas últimas horas.
* A sra. D. Margarida é escritora duma literatura menor com vendas assinaláveis o que não espanta neste país, basta ver as audiências da casa dos bacocos.
Ela lá terá as suas razões para gostar do governo e os portugueses para a criticar.
Porque lhe compram os livros? Leiam Eça de Queiroz!
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