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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
UTAO:
Corte de 5% no subsídio de doença
só rende 80 euros até final de Setembro
O corte de 5% no subsídio por doença só rendeu 80
euros até ao final de Setembro, e o de 6% no subsídio de desemprego 16,8
mil euros, muito aquém dos 50 milhões de euros esperados, sublinha a
UTAO.
De acordo com uma análise à execução
orçamental até Setembro, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental lembra
que devido às mudanças exigidas pelo Tribunal Constitucional as medidas
só entraram em vigor a 24 de Julho.
No entanto, segundo a UTAO, a previsão de receita com o que o Governo
chamou de "contribuição extraordinária" sobre os desempregados e as
pessoas em situação de doença que foi reduzida dos iniciais 150 milhões
de euros inicialmente para um terço deste valor, 50 milhões de euros -
no segundo rectificativo do ano, apresentado há cerca de três semanas -
está muito longe de ser cumprido.
As contas até Setembro, a três meses do fim do ano, dão uma receita
residual face ao que é esperado. No caso do corte no subsídio por
doença, apenas reverteram para os cofres do Estado 80 euros. No caso do
subsídio de desemprego foram 16.793 euros.
No total, o Estado conseguiu apenas 16.873 euros até Setembro,
ficando assim com apenas 0,03% da receita estimada no Orçamento do
Estado para 2013, revisto pelo segundo rectificativo do ano.
O Governo aplicou a medida desde o início do ano, mas o chumbo do
Tribunal Constitucional obrigou à remodelação da norma para proteger os
rendimentos mais baixos e a devolver parte dos cortes que tinha
aplicado, equivalente a cerca de 50 milhões de euros.
* O governo aposta convictamente na inconstitucionalidade das suas decisões e em previsões erradas, uma queda colossal para a asneira, vem do tempo do Gasparov.
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