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Preço da eletricidade doméstica
sobe 2,8% em janeiro
O regulador de energia vai propor um aumento de 2,8% do preço da
eletricidade a partir de 1 de janeiro de 2014 para os consumidores
domésticos em Portugal, o que corresponde a uma subida média mensal de
1,21 euros.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE)
apresentou esta terça-feira a proposta de tarifas transitórias de
eletricidade para os cerca de quatro milhões de consumidores que ainda
se encontram na tarifa regulada.
A subida média de 2,8% vai
traduzir-se num aumento de 1,21 euros por mês numa fatura média de cerca
de 46,5 euros (com o IVA a 23%) e vai abranger cerca de quatro milhões
consumidores domésticos portugueses, enquanto os cerca de dois milhões
que estão no mercado livre de eletricidade não serão abrangidos.
As tarifas transitórias entram em vigor a 1 de janeiro de 2014, podendo ser revistas trimestralmente.
A
ERSE apresentou também esta terça-feira a proposta de aumento para a
tarifa social, cuja aplicação pode ser pedida pelos beneficiários do
rendimento social de inserção, do complemento solidário para idosos, do
subsídio social de desemprego, do primeiro escalão do abono de família
ou da pensão social de invalidez.
Neste caso, o regulador propõe
um aumento de 1%, ou seja, um acréscimo de 23 cêntimos numa fatura
mensal de 23,5 euros (com o IVA a 23%).
Esta tarifa não é transitória, pelo que a subida vigorará durante todo o ano de 2014.
Entre
os fatores que provocaram um aumento das tarifas para 2014 a ERSE
inclui os custos de produção de energia elétrica, referindo que estes
"permanecem num nível tarifário elevado, em resultado dos preços da
energia primária nos mercados internacionais, designadamente do 'brent',
com implicações no preço do gás natural".
O regulador refere
também que "a descida observada na procura global da eletricidade cria
uma pressão acentuada nas tarifas de energia elétrica" e que o serviço
da dívida resultante dos "custos adiados no passado", em grande parte
associados a Custos de Interesse Económico Geral (CIEG), "tem vindo a
aumentar progressivamente com reflexos cada vez mais expressivos nas
variações tarifárias".
O Conselho de Administração da ERSE
apresenta, a 15 de outubro de cada ano, uma proposta de tarifas para
vigorar no ano seguinte, que submete a parecer do Conselho Tarifário.
Após
o parecer do Conselho Tarifário, o Conselho de Administração aprova,
até 15 de dezembro, as tarifas e preços para a energia elétrica.
No
ano passado, o regulador da energia também propôs um aumento de 2,8%
dos preços da eletricidade para os consumidores domésticos em Portugal.
* Mais 2,8% para pagar as rendas e as mordomias de António Mexia, Catroga e companhia
.
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