HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Desemprego de longa duração
supera os 60% do total
O Banco de Portugal alertou hoje que as condições do mercado de trabalho "continuaram a deteriorar-se" na primeira metade de 2013.
"O crescimento expressivo do desemprego de longa duração é um dos
elementos mais preocupantes da evolução recente do mercado de trabalho
português", lê-se no Boletim Económico de Outono hoje divulgado pela
instituição liderada por Carlos Costa que indica que o desemprego de
longa duração corresponde a 60,3% do desemprego total.
No documento, o banco central dá conta de "uma queda significativa do
emprego e [de] um aumento da taxa de desemprego" nos primeiros seis
meses do ano, uma evolução que é acompanhada por uma "descida
significativa da população ativa e uma redução da população residente",
uma situação que é mais visível entre a população mais jovens, com mais qualificações e maior mobilidade.
A taxa de desemprego no primeiro semestre do ano ficou nos 17,1% da
população ativa, uma percentagem que dispara para os 24,6% na faixa
entre os 15 e os 34 anos.
O banco central alerta ainda para o aumento do número de inativos
desencorajados (pessoas que não procuram ativamente emprego, mas que
estão disponíveis para trabalhar), considerando que este é um indicador
adicional do agravamento das condições do mercado de trabalho.
Entre janeiro e junho de 2013, "estes inativos na margem, cujo grau
de proximidade ao mercado de trabalho é equivalente ao dos
desempregados, representaram 4,9% da população ativa", uma proporção que
no mesmo período de 2012 era de 4,6%.
* E o "irrevogável penta" anda a dizer que o país está melhor depois da remodelação, só se foi por ter integrado o Rui Manchanete.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário