HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Deco critica alteração de contratos da Zon
A Associação de Defesa do Consumidor defende que novas condições não podem ser aceites através de pagamento de fatura.
A decisão da Zon de alterar as condições gerais dos seus serviços, já a
partir de 1 de novembro, está a gerar polémica com a Associação de
Defesa do Consumidor - Deco a alertar para informações imprecisas. A
empresa liderada por Miguel Almeida alega, porém, que as alterações
visam dar cumprimento a alterações na lei e não prejudicam os clientes.
Na
fatura que enviou aos clientes no mês de setembro, a Zon incluiu uma
nota onde se lê "novas condições gerais nos serviços Zon a partir de
01.11.2013. Consideram-se aceites se o contrato não for denunciado, sem
penalidades, até 15.10.2013", e remete mais informações para o site da
empresa.
Para a Deco, a operadora está a prestar informações imprecisas aos seus
clientes, ao não informar diretamente quais as alterações e ao
considerar aceites essas alterações com o pagamento de uma fatura. "A
lei prevê e recusa que condições contratuais não lidas nem subscritas
sejam aceites pelo consumidor só pelo simples pagamento de uma fatura",
explica Ana Sofia Ferreira, jurista da Associação de Defesa do
Consumidor.
A associação alerta, igualmente, para o facto de nos
contactos telefónicos, os clientes serem alertados para penalizações em
caso de denuncia de contratos durante o período de fidelização". "Da
nossa análise à lei e à comunicação da operadora, concluímos que a Zon
não pode exigir valores de penalização a quem quiser deixar de ser
cliente, desde logo porque a mensagem na fatura indica claramente a
possibilidade de denunciar o contrato sem penalidades", frisa Ana Sofia
Ferreira.
* Todas as operadoras de audio-visual são tubarões esfaimados e nós oferecemo-nos placidamente como comida.
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