30/09/2013

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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"

Imposto pago pelas famílias subiu 8,1%

O rendimento disponível das famílias caiu 0,3% no ano acabado no segundo trimestre. Uma evolução determinada pelo aumento da tributação, só parcialmente compensada pela subida das prestações sociais. Apesar disso a poupança aumentou.
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O aumento de impostos sobre o rendimento pago pelas famílias em 8,1% durante o ano terminado no segundo trimestre de 2013 e a redução das remunerações em 0,3% foram os factores determinantes para uma redução do rendimento disponível, revela o INE. A subida das prestações sociais nesse mesmo período (mais 1,1%) não foi suficiente para compensar os efeitos dos impostos e da redução nas remunerações.

O rendimento disponível das famílias, que caiu 0,3% no ano terminado no segundo trimestre de 2013, tem registado um contributo decrescente das remunerações. No segundo trimestre de 2013 as remunerações representavam 64% do rendimento disponível quando no primeiro trimestre de 2010 esse peso era de 69,6%.

“O peso relativo das remunerações apresenta uma tendência decrescente, parcialmente compensada pelos aumentos do saldo dos rendimentos de propriedade e das prestações sociais líquidas de contribuições sociais”, salienta o INE nas suas Contas Nacionais Trimestrais por Sector Institucional.

Nos últimos trimestres, afirma ainda o INE, “é também visível o aumento do peso relativo dos impostos pagos pelas famílias, com um contributo negativo para o respectivo rendimento disponível”. No segundo trimestre deste ano os impostos pagos pelas famílias foram o equivalente a 9,5% do rendimento disponível, quando tinham sido 8% no primeiro trimestre de 2010, segundo valores do INE. O aumento do imposto foi de 8,1% quando se compara o ano terminado no segundo trimestre de 2013 com igual período do ano anterior.

Apesar da redução do rendimento disponível, as famílias pouparam mais. A taxa de poupança para de 13,4% do rendimento disponível no ano terminado no primeiro trimestre para 13,6% nos dozes concluídos em Junho. A subida da poupança das famílias é determinada por uma redução do consumo superior à diminuição do rendimento. O consumo das famílias caiu 0,5% quando o seu rendimento disponível recuou 0,3% no ano acabado no segundo trimestre.

* Uma amostra do assalto fiscal!

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