10/07/2013

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HOJE NO

"DIÁRIO ECONÓMICO" 

Linhas aéreas de Angola, Moçambique e São Tomé continuam na lista negra

A lista atualizada da UE relativa ao nível de segurança aérea inclui todas as companhias aéreas certificadas em 20 países, ou seja, as 278 companhias objeto de uma proibição total de operação no espaço aéreo da UE.


Os países que integram a "lista negra" são Afeganistão, Angola (com a TAAG a operar "sob condições estritas"), Benim, Cazaquistão (à exceção de uma companhia aérea que opera com restrições e sob determinadas condições), República do Congo, República Democrática do Congo, Eritreia, Filipinas (à exceção de uma companhia aérea), Gabão (à exceção de três companhias aéreas que operam com restrições e sob determinadas condições), Guiné Equatorial, Indonésia (à exceção de cinco companhias aéreas), Jibuti, Libéria, Moçambique, Quirguistão, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, Suazilândia, Sudão e Zâmbia.

Estão ainda duas companhias aéreas a título individual: a Blue Wing Airlines, do Suriname, e Meridian Airways, do Gana, que perfazem um total geral de 280 transportadoras.
A Comissão Europeia destacou, por outro lado, os "progressos registados" em Moçambique - cuja companhia, Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), está proibida de voar no espaço europeu desde 2011 -, mas que considerou ainda insuficientes.

Em relação a Angola, a TAAG -- Linhas Aéreas de Angola continua a poder operar "sob condições estritas", ou seja, apenas com os Boeing 777, enquanto outras 13 companhias estão proibidas.Impedida de operar em espaço europeu, a STPAirways (de S. Tomé e Príncipe) voa uma vez por semana para Lisboa com aviões fretados aos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).
Entretanto, a Conviasa, linha aérea venezuelana, saiu da lista após ter sido proibida de operar, em 2012, o mesmo acontecendo com a Philippine Airlines, que é a primeira companhia aérea das Filipinas a operar de novo no céu da UE, desde 2010.

Bruxelas refere também que a Líbia registou igualmente progressos, mas as autoridades deste país concordaram que as companhias aéreas líbias não seriam autorizadas a operar na Europa até serem objeto de um processo de certificação.
A decisão adotada hoje pela Comissão baseou-se no parecer unânime do Comité da Segurança Aérea da UE, em que participam peritos em matéria de segurança de cada um dos 28 Estados-Membros, bem como da Noruega, da Islândia, da Suíça e da AESA.

* A título de exemplo a LAM, fretou, pouco depois da independência do país, para voos intercontinentais um avião tão velho, tão velho que até lhe chamavam o "Ramsés".

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