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Jardim diz que Portas se comportou
como "um submarino"
O presidente do PSD/Madeira, Alberto João Jardim, disse este domingo que Paulo Portas se comportou como um "autêntico submarino" na crise política que abriu quando se demitiu do cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros.
Ao
discursar na festa do PSD/Madeira na Herdade do Chão da Lagoa, Alberto
João Jardim lembrou que "Portas disse que era irrevogável a sua decisão
de sair do Governo da Republica".
"Está lá como vice-primeiro-ministro. É um irrevogável muito esquisito", afirmou.
Alberto
João Jardim acrescentou que o atual vice-primeiro-ministro "teve o
comportamento de autêntico submarino, porque a crise política" que criou
"custou muitos milhares ao país".
"Todos nós, portugueses, vamos ter que pagar. Por isso é que ele gosta tanto de submarinos", disse.
O
líder dos sociais-democratas da Madeira frisou nunca ter acreditado na
criação de um acordo de "salvação nacional", como o proposto pelo
Presidente da República.
"Eu cá disse sempre que não dava nada,
mas, lá, no continente, existem sempre umas almas que acreditam que os
meninos vêm de Paris", afirmou Jardim, que criticou as propostas para o
acordo apresentadas pelo secretário-geral do PS, António José Seguro.
"Davam para uma segunda bancarrota a Portugal" depois "dos sacrifícios que os portugueses estão a fazer", disse.
Na
sua intervenção na Festa do Chão da Lagoa, Alberto João jardim disse,
ainda, que o PSD/Madeira "não concorda com as políticas seguidas em
Portugal".
"A Madeira quer mais emprego, mais investimento e melhor situação em cada família", sublinhou.
O
líder do PSD no arquipélago pediu, também, "uma maioria" em cada uma
das autarquias da Região nas eleições autárquicas de 29 de setembro e
traçou as quatro prioridades do partido neste sufrágio - o social, o
emprego, a conclusão das obras que estão por acabar e não fazer
promessas.
* O cacique da Madeira de vez em quando fala verdade, faltou-lhe ética democrática para que no Chão da Lagoa pudesse falar o presidente da Câmara do Funchal.
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