29/07/2013

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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"


Brisa Concessão Rodoviária perde
 3,1 milhões até Junho

Queda de tráfego na concessão principal da Brisa, que foi de 6,3% no primeiro semestre, dá sinais de diminuição. Receitas de portagem diminuíram 5,5%.
A BCR - Brisa Concessão Rodoviária, que detém a concessão principal do grupo liderado por Vasco de Mello, registou nos primeiros seis meses deste ano um resultado líquido negativo de 3,1 milhões de euros. Um valor que compara com lucros de 9,2 milhões de euros apresentados há um ano. 

De acordo com os resultados divulgados esta segunda-feira, a empresa que gere uma rede de 11 auto-estradas obteve até Junho proveitos operacionais de 199,5 milhões de euros, tendo as receitas de portagem somado 194,3 milhões de euros, o que representou uma quebra de 5,5% face ao primeiro semestre de 2012.

“O processo de ajustamento da economia portuguesa, que tem passado por uma política orçamental restritiva e fortes medidas de austeridade, continuou a exercer uma enorme pressão no consumo privado e no rendimento disponível. Esta conjuntura macroeconómica desfavorável voltou a influenciar negativamente o tráfego na rede concessionada”, aponta a BCR em comunicado.

No primeiro semestre deste ano, o tráfego médio diário anual na Brisa Concessão Rodoviária diminuiu 6,3%.  A concessionária tem, contudo, vindo a registar um decréscimo na tendência de quebra, já que no primeiro trimestre deste ano a diminuição do tráfego foi de 9,9% e no segundo de 4%.  

Os custos operacionais desceram 3,5% para 60,7 milhões de euros.

O EBITDA da BCR diminuiu 7,4%, para 138,8 milhões de euros.  Já a margem EBITDA foi de 69,6% e o resultado operacional de 61 milhões, tendo-se verificado uma diminuição de, respectivamente, 0,9 pontos percentuais e 12,6 milhões de euros relativamente ao primeiro semestre de 2012.

O EBITDA-Capex aumentou 5,4%, com o decréscimo de receitas a ser mais do que compensado com o controlo de custos e investimentos.

O investimento na rede concessionada totalizou 7,8 milhões de euros nestes seis meses, tendo a maior fatia, de 1,6 milhões, sido afecta a alargamentos de sublanços.

Os resultados financeiros da BCR registaram um valor negativo de 64,6 milhões de euros, representando um agravamento em 5,4 milhões face ao período homólogo.

No final do primeiro semestre, a dívida líquida da BCR ascendia a 2.072,2 milhões de euros, tendo diminuído 82 milhões em relação ao final do ano anterior. “A BCR finalizou o semestre com cerca de 370 milhões de euros de liquidez, estando 336 milhões colocados em depósitos bancários junto de instituições financeiras e os restantes 34  milhões investidos em títulos de curto prazo”, refere a empresa no comunicado.

* Não constitui surpresa, os portugueses estão muito pobres, milhares já se desfizeram dos carros.

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