11/06/2013

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Universidade do Porto cria jogo 
para ajudar crianças autistas 
a reconhecer emoções 

A ideia foi criar uma ferramenta terapêutica para que crianças autistas aprendessem a reconhecer as emoções transmitidas pelas expressões faciais de terceiros 

Um grupo de investigadores da Universidade do Porto criou um jogo de vídeo para ajudar crianças com autismo a desenvolverem as suas capacidades comunicativas e a reconhecerem as emoções nas expressões faciais de outras pessoas.

Este jogo de vídeo demorou três anos a ficar concluído e recorre a “uma nova tecnologia desenvolvida nos laboratórios da Universidade do Porto para a indústria da animação e dos videojogos, capaz de dar mais precisão e detalhe às expressões faciais de personagens digitais”, lê-se no comunicado da instituição.


A ideia foi criar uma ferramenta terapêutica para que crianças autistas aprendessem, de um modo divertido e sem indução de stress, a reconhecer as emoções transmitidas pelas expressões faciais de terceiros, dando assim um passo para ultrapassar um dos principais obstáculos reconhecidos pelos especialistas: a identificação de emoções em pessoas com autismo e a consequente dificuldade em comunicar e estabelecer relações com os outros.

O projecto, o primeiro do género a ser desenvolvido em Portugal e que contou com o apoio e financiamento da Microsoft Portugal, do programa UT Austin Portugal e da Fundação Ciência e Tecnologia, é apresentado esta tarde, no Auditório da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, a técnicos de saúde, membros de associações de apoio a autistas e pais.

* Tudo o que se fizer por estas crianças nunca é o suficiente, mas a inteligência portuguesa está determinada em facilitar-lhes a vida.

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