HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"
Consumo das famílias atenua
queda pelo 14º mês seguido
Indicador que mede a actividade económica registou
uma queda homóloga de 2% pelo quarto mês consecutivo. Já o consumo
privado continua a registar quedas homólogas menos intensas, no 14º
consecutivo de melhoria.
O indicador que mede a actividade
económica, calculado pelo Banco de Portugal, registou uma queda de 2% no
mês de Abril face ao período homólogo, igualando a quebra sentida em
todos os outros meses deste ano.
MAIS UM PAPO-SECO DIA SIM DIA NÃO |
De acordo com os indicadores de conjuntura divulgados esta
sexta-feira pelo Banco de Portugal, o consumo das famílias continua a
dar sinais de recuperação, embora persistam as taxas de comparação
homóloga negativas.
O indicador coincidente do consumo privado registou uma queda de 3,6%
em Abril, face ao período homólogo, quando em Março a queda tinha sido
de 4%. Desde Fevereiro do ano passado, quando o índice caiu 6,1%, que a
queda neste indicador que mede o consumo das famílias está a registar
quedas menos acentuadas.
Apesar das quedas no consumo privado estarem a abrandar há largos
meses, persistem em terreno negativo desde Dezembro de 2010,
precisamente na altura em que a economia portuguesa entrou na recessão
que dura já há nove trimestres seguidos.
Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística mostram que o
PIB português contraiu 3,9% em termos homólogos no primeiro trimestre
deste ano, enquanto a queda em cadeia foi de 0,3%.
Os indicadores revelados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal
sugerem que o fim do período recessivo na economia portuguesa não tem
ainda um fim à vista. Desde o início do ano passado que a queda no
indicador coincidente que mede a actividade económica tem vindo a
abrandar, mas desde Janeiro estabilizou em -2%, apontando para uma
estabilização da actividade económica em terreno negativo.
Entre os vários indicadores de actividade económica publicados pelo
Banco de Portugal destaca-se a queda de 8,3% no volume de negócios na
indústria e de 10,5% nos serviços. No consumo privado, o volume de
negócios no retalho está a cair a uma taxa homóloga de 4,2%.
* A melhoria do poder de compra é tanta que dia sim dia não as famílias conseguem comprar mais um papo-seco!
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