19/04/2013

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HOJE NO

"DIÁRIO ECONÓMICO"

Transportes com menos 
3.000 trabalhadores

Há mais 400 novos pedidos de rescisões amigáveis nas empresas de transportes. Em Março tinham saído 2.614 pessoas.

Sérgio Silva Monteiro, secretário de Estado das Obras Púbicas, Transportes e Comunicações, acredita que o Governo irá cumprir o objectivo de reduzir em 20% os quadros das empresas públicas de transportes. Isto depois de as empresas como Carris, Metro de Lisboa, Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), grupo Transtejo e CP, terem recebido mais 400 pedidos de rescisões amigáveis. Até final de Março saíram do sector dos transportes 2.614 pessoas.


Com estes números, explicou Sérgio Monteiro, citado pela Lusa, será "possível de certeza" concretizar a meta de redução em 20% do número de trabalhadores nas empresas de transportes terrestres e infra-estruturas, o que inclui a Refer.
"O número de pedidos de rescisão amigável que já temos na nossa posse é superior a 400. Estamos muito optimistas quanto ao atingir deste objectivo", disse Sérgio Monteiro, à margem de uma reunião de trabalho em Valença.
A saída de 2.614 trabalhadores representa uma redução de 16% da força de trabalho, bastando o acordo com mais 400 trabalhadores para que se atinja o objectivo traçado no Orçamento do Estado.

"Se puderem ser mais [do que os 400 pedidos já recebidos] tanto melhor, mas sempre por acordo, com rescisões amigáveis e com a compensação paga nos termos da lei", rematou.

* Os gestores públicos nunca foram duramente penalizados em Portugal por muito que fosse perdulária a sua administração. Nos transportes tem sido  uma calamidade, primeiro as mordomias pessoais e familiares, os amigos a quem se faziam ajustes directos e lá para o fim da lista os utentes e os funcionários.
Reduzir o número de trabalhadores não é por si uma boa medida, há menos carreiras e menos qualidade e finge-se que as mordomias são reduzidas. 
Depois há ainda a intenção de privatizar... transportes mais caros e de menor eficácia, que os novos patrões não têm na cabeça qualquer neurónio social.

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