HOJE NO
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Administração Central e Segurança Social com défice de 247 milhões até Fevereiro
A Administração Central e a Segurança Social chegaram a fevereiro com
um défice conjunto de 246,9 milhões de euros, o que compara com um
saldo positivo de 586 milhões de euros no período homólogo, informou
hoje o Governo.
Já o saldo primário (excluindo encargos com a dívida) da
Administração Central e da Segurança Social era, nos dois primeiros
meses deste ano, de 266,9 milhões, valor que ascendia aos 1.032,7
milhões no período homólogo de 2012, segundo um comunicado hoje emitido
pelo Ministério das Finanças, que antecipa a síntese da execução
orçamental de fevereiro, que será ainda hoje divulgada pela
Direção-Geral do Orçamento.
"A evolução homóloga está negativamente influenciada pela receita
extraordinária arrecadada em 2012 relativa a direitos de utilização de
frequências de 4.ª geração de comunicações móveis, no valor de 272
milhões de euros, e pelas transferências referentes ao Fundo Social
Europeu que, em 2013, se prevê que venham a ser recebidas mais tarde",
justifica o Executivo.
Em fevereiro de 2013, as administrações públicas registaram um
défice de 273 milhões de euros, sendo que, para este valor, contribuiu
um défice de 311 milhões de euros na administração central (valores em
contabilidade pública, ou seja, os fluxos de caixa).
O Governo, refere, no entanto, que o saldo provisório das
administrações públicas relevante para efeitos de cumprimento do
Programa de Assistência Financeira (PAEF), ou seja, em contabilidade
nacional, foi de -183,6 milhões de euros até fevereiro, "valor que se
encontra em linha com o padrão de referência", uma vez que o limite para
o primeiro trimestre era de -1.900 milhões.
Do lado das receitas, em fevereiro, observou-se uma recuperação das
receitas fiscais face ao mês anterior (+0,3%), situação que o Executivo
justifica com "o desempenho da receita fiscal do Estado até fevereiro,
que cresceu 2,6% em termos homólogos", e também com as receitas
provenientes de impostos diretos e indiretos.
Olhando para as despesas, as da Administração Central e da Segurança
Social aumentou 4,4% até fevereiro de 2013: as despesas com pessoal
aumentaram 2,7% até fevereiro deste ano e em termos homólogos acumulados
e a despesa com juros e outros encargos aumentou 15% nos dois primeiros
meses do ano.
O cenário macroeconómico traçado no Orçamento do Estado de 2013
previa uma recessão de 1%, uma estimativa que foi entretanto revista em
baixa, antecipando agora o Governo uma contração do produto de 2,3% para
este ano.
O TAMANHO DE QUÊ? |
Neste sentido, tendo em conta que foram alteradas as previsões de
crescimento para 2013, os dados hoje conhecidos relativos à execução
orçamental deixam de ser exatamente comparáveis com os objetivos fixados
na lei orçamental.
Os números da DGO dizem respeito apenas a dados em contabilidade
pública (fluxos de caixa, entradas e saídas), sendo que o défice em
contabilidade nacional (o que conta para Bruxelas) só será conhecido no
final deste mês quando o Instituto Nacional de Estatística (INE)
reportar o resultado para a Comissão Europeia.
* Apesar do assalto fiscal este governo é incapaz de gerar receitas que se vejam e também não consegue reduzir despesas, antes um merceeiro a governar o país com o livrinho do "Deve e Haver".
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