HOJE NO
"PÚBLICO"
Estado perdeu 1715 milhões de euros
em Certificados de Aforro em 2012
No último mês de 2012, os privados investiram 66 milhões de euros em Certificados de Aforro e levantaram 65 milhões.
O Estado perdeu 1715 milhões de euros em Certificados de Aforro ao
longo de 2012, ainda que em Dezembro, pela primeira vez desde pelo menos
há dois anos, as emissões tenham sido superiores às amortizações.
De acordo com o Boletim Mensal do IGCP, o
instituto que gere a dívida pública portuguesa, a 31 de Dezembro de
2011, os portugueses tinham 11.384 milhões de euros aplicados em
Certificados de Aforro, um valor que caiu para os 9669 milhões no final
do ano passado (-1715 milhões de euros).
No último mês de 2012, os
privados investiram 66 milhões de euros (emissões) em Certificados de
Aforro e levantaram 65 milhões (amortizações), uma situação que já não
se verificava há, pelo menos, dois anos.
Em Agosto do ano passado,
o Governo alterou as condições de remuneração dos Certificados de
Aforro das séries B e C, que passaram a ter um prémio fixo a partir de
Setembro de 2012, ficando em ambas as séries com um retorno de cerca de
3,2%.
No caso da série B, a melhoria da remuneração traduziu-se
num aumento do prémio fixo de 1,0 por cento (100 pontos-base), passando a
remuneração a ser de 3,2808%.
Para a série C, o Governo decidiu
suspender o prémio em vigor e substituí-lo por um prémio fixo de 2,75%
(275 pontos-base), obtendo-se uma remuneração de 3,268%.
Tanto a série B como a série C passaram a ser indexadas a taxas de juro de curto prazo.
Na
altura, o Governo esclareceu que estas condições excepcionais de
remuneração vigoram de 1 de Setembro de 2012 a 31 de Dezembro de 2016,
data após a qual serão retomadas as condições originais,
estabelecendo-se um limite máximo de remuneração de 5%.
* Até ao ataque de Teixeira dos Santos a esta poupança dos "remediados/pobres", os certificados para além da pequena mais-valia financeira tinha uma influência positiva na auto-estima do cidadão, agora está o assalto sócio/fiscal concretizado e as pessoas levantam os certificados em recurso extremo.
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