17/01/2013

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

"Ninguém aconselhou os 
portugueses a emigrarem"

O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirmou esta quinta-feira, em Paris, que "ninguém aconselhou os portugueses a emigrarem", considerando, no entanto, que a emigração não deve ser um "estigma" para quem precisa de um emprego e não consegue encontrá-lo em Portugal.

A falar aos jornalistas no consulado-geral de Portugal em Paris, no fim de uma visita de trabalho a França, Pedro Passos Coelho esclareceu que "ninguém", no Governo, "aconselhou os portugueses a emigrarem".

"A emigração, quando ocorre de forma mais massiva, expressa uma situação de défice e de ´não solução' interna na economia que a origina", afirmou, lembrando que Portugal vive "um tempo de recessão económica", e que isso significa que muitos portugueses não encontram no seu país "as oportunidades de realização profissional e de emprego de que dependem também para poder satisfazer as suas responsabilidades familiares".
Neste contexto, acrescentou, e embora o executivo esteja "a trabalhar para que a situação possa ficar ultrapassada", o Governo entende que deve prestar a quem decide sair "todo o apoio possível", e que a busca de oportunidades além-fronteiras não deve ser "um estigma".
Minutos antes, a falar para elementos da comunidade portuguesa em França, o primeiro-ministro expressou o seu "apreço" pela forma como estes portugueses "conseguiram, ao longo dos anos, e com o seu mérito, conquistar uma posição de prestígio e de reconhecimento na sociedade francesa".

* ALDRABÃO



Governo aconselha 
jovens a emigrarem 
«Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras» 

Os jovens portugueses desempregados devem emigrar, em vez de ficarem na sua «zona de conforto», disse no sábado o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre.

«Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras», disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros, citado pela Lusa.

Segundo o mesmo responsável, o país não pode olhar a emigração apenas com a visão negativista da «fuga de cérebros».

Para Miguel Mestre, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá «dignificar o nome de Portugal e levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem».
IN "TVI 24"
30/10/11 - Domingo

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