HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"Ninguém aconselhou os
portugueses a emigrarem"
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirmou esta quinta-feira, em Paris, que "ninguém aconselhou os portugueses a emigrarem", considerando, no entanto, que a emigração não deve ser um "estigma" para quem precisa de um emprego e não consegue encontrá-lo em Portugal.
A falar aos jornalistas no consulado-geral de
Portugal em Paris, no fim de uma visita de trabalho a França, Pedro
Passos Coelho esclareceu que "ninguém", no Governo, "aconselhou os
portugueses a emigrarem".
"A emigração,
quando ocorre de forma mais massiva, expressa uma situação de défice e
de ´não solução' interna na economia que a origina", afirmou, lembrando
que Portugal vive "um tempo de recessão económica", e que isso significa
que muitos portugueses não encontram no seu país "as oportunidades de
realização profissional e de emprego de que dependem também para poder
satisfazer as suas responsabilidades familiares".
Neste
contexto, acrescentou, e embora o executivo esteja "a trabalhar para
que a situação possa ficar ultrapassada", o Governo entende que deve
prestar a quem decide sair "todo o apoio possível", e que a busca de
oportunidades além-fronteiras não deve ser "um estigma".
Minutos
antes, a falar para elementos da comunidade portuguesa em França, o
primeiro-ministro expressou o seu "apreço" pela forma como estes
portugueses "conseguiram, ao longo dos anos, e com o seu mérito,
conquistar uma posição de prestígio e de reconhecimento na sociedade
francesa".
* ALDRABÃO
Governo aconselha
jovens a emigrarem
«Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras» Os jovens portugueses desempregados devem emigrar, em vez de ficarem na sua «zona de conforto», disse no sábado o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre.
«Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras», disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros, citado pela Lusa.
Segundo o mesmo responsável, o país não pode olhar a emigração apenas com a visão negativista da «fuga de cérebros».
Para Miguel Mestre, se o jovem optar por permanecer no país que escolheu para emigrar, poderá «dignificar o nome de Portugal e levar know how daquilo que Portugal sabe fazer bem».
IN "TVI 24"
30/10/11 - Domingo
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