HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Com pena suspensa
Maestro Graça Moura condenado
a cinco anos de prisão
O maestro estava acusado de utilização indevida de 720 mil euros do erário público e de falsificação de documentos.
O maestro Miguel Graça Moura foi hoje condenado a cinco anos de prisão, com pena suspensa, pelos crimes de peculato e falsificação de documentos, segundo o acórdão proferido em Lisboa. O maestro estava acusado de utilização indevida de 720 mil euros do erário público e de falsificação de documentos.
O FALSÁRIO |
O tribunal decidiu que Miguel Graça Moura terá de pagar indemnizações compensatórias à Câmara Municipal de Lisboa, no valor de 30 mil euros, e à Associação de Música, Educação e Cultura (AMEC) um total de 690.494 euros, dos quais 200.000 euros terão de ser pagos no prazo de um ano.
Em caso de incumprimento destes pagamentos, o maestro será detido, decretou o coletivo de juízes.
O advogado do músico fez constar que vai recorrer da sentença no Tribunal da Relação, porque Graça Moura “não se pode conformar com o acórdão”, enquanto a advogada da AMEC considerou que “foi feita justiça”.
Na leitura da decisão, que demorou cerca de duas horas, a juíza que presidiu ao coletivo de juízes chamou a atenção e criticou a postura “de elite” do maestro durante o julgamento, evidenciando “estar acima do cidadão comum”.
* As figuras públicas quer sejam da política ou da cultura deviam dar exemplo de seriedade e civismo. Não é o que acontece e a pena suspensa é um prémio para este larápio do erário público.
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