24/10/2012

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Alternativas em estudo 
Governo recua na proposta de cortar subsídio 
de desemprego Pedro Mota Soares promete medidas
. para incentivar o regresso ao mercado por parte 
dos desempregados subsidiados. 

O Governo decidiu hoje retirar a proposta de redução do valor mínimo do subsídio mensal de desemprego em 10%, para os 377,29 euros, e comprometeu-se a encontrar “alternativas” que garantam a inserção ao mercado de trabalho. 

 “O Governo decidiu alterar a redução do subsídio de desemprego e do subsídio social de desemprego no seu limite mínimo encontrando alternativas que garantam que efetivamente há um incentivo ao regresso ao mercado por parte dos desempregados subsidiados”, garantiu o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, após um encontro com o secretário-geral da UGT, João Proença. 

Mota Soares lembrou que “a redução de despesas em prestações sociais não é uma liberdade ou uma opção do Governo, mas uma obrigação do Estado que o Governo anterior negociou com os credores e que está prevista no memorando da «troika»”, e esclareceu que, ao abrigo do memorando de entendimento, o Executivo terá de poupar em 2013 cerca de 350 milhões de euros em apoios sociais. 

Relativamente às alternativas que o Governo se compromete agora a apresentar aos parceiros sociais em substituição da proposta enviada na terça-feira, Mota Soares remeteu para momento oportuno qualquer esclarecimento referente a esta matéria, ressalvando que o Governo respeita “o diálogo em sede de concertação social”.

* O governo recuou não porque tenha qualquer alternativa prevista mas porque tem medo de convulsões sociais que podem irromper em qualquer altura. Mas para além do medo, principal razão, estamos perante um conjunto de  frouxos e frouxas que ora têm medo da CIP,  dos militares, ou dos sindicatos, dos juízes, agricultores e ainda das forças civis de segurança, limitando-se a aboborar, criar tachos para os amigos e, claro, obedecer à tróika.

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