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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
CEMA espera que estaleiros
voltem a construir navios
O chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) disse hoje esperar que a partir de 2014 os Estaleiros de Viana do Castelo (ENVC) possam voltar a trabalhar na construção dos navios encomendados pela Marinha e que estão parados.
"A preocupação
fundamental que temos é em relação à evolução de todo o processo dos
ENVC e que eventualmente possa conduzir no futuro para a renovação dos
navios, que poderão e deverão ser construídos em Portugal e que irão
renovar navios com quarenta e muitos anos que temos para vigilância de
uma área vastíssima de mar sob a nossa responsabilidade", afirmou à
agência Lusa o almirante Saldanha Lopes.
O chefe militar frisou
que a resolução do Conselho de Ministros que revogou a construção de
seis navios de patrulha oceânica e cinco lanchas de fiscalização "é
explícita" quanto à continuação deste processo no futuro.
"No que
respeita aos navios de patrulha estamos reduzidos a três, eram dez
inicialmente, e a seis corvetas, temos feito alguns investimentos [de
manutenção] ao longo dos últimos cinco, seis anos no sentido de
prolongar a vida útil dos navios, o que tem acontecido, o Arsenal do
Alfeite tem sido fundamental para essas ações", declarou.
Saldanha
Lopes referiu que um dos navios de patrulha, o Viana do Castelo, "já
está operacional em missões de busca e salvamento" e que o Figueira da
Foz estará a funcionar em oito meses, mas que a Marinha precisa dos
equipamentos que estavam inicialmente previstos.
Questionado sobre
até quando se podem prolongar as ações de manutenção nos navios mais
antigos da Armada, o CEMA disse que "é evidente que não duram para
sempre", e que espera que "num prazo de quatro, cinco, seis anos" estes
possam começar a ser substituídos.
O chefe da Armada disse que
"voltar a construir os navios que faltam é fundamental" e que espera que
isso comece a partir de 2014 para que, "gradualmente, até 2024, 2025,
se possa completar este programa".
* Deseja-se que os estaleiros construam mais navios e tirem do sufoco os trabalhadores, mas também se deseja que se reduza a despesa ao nível dos "tachos" nas forças armadas e, sem medo, a corrupção que existe no seu interior.
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