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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Portugal terceiro país onde
o desemprego mais aumentou
Portugal
foi o terceiro país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE) onde o desemprego mais cresceu desde julho de 2011,
aumentando 25,4% para se fixar numa taxa de 15,3%.
Os
números foram divulgados um dia antes da conferência da Comissão
Europeia "Jobs for Europe", que se realiza na quinta e sexta-feira em
Bruxelas, e na qual participa o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.
Segundo
a OCDE, em julho de 2011, Portugal encontrava-se em 6.º lugar entre os
34 países que integram a organização, com uma taxa de desemprego de 12,2
por cento.
Um ano depois, Portugal saltou para o 4.º lugar da
lista, ficando atrás da Espanha (24,3 por cento), Grécia (22,9 por
cento) e Irlanda (15,4 por cento).
Só a Grécia e a Itália tiveram
um aumento do desemprego superior ao de Portugal entre julho de 2011 e
julho de 2012 (36,3 e 35,6 por cento, respetivamente).
Na União
Europeia, a taxa de desemprego passou de 9,3 para os atuais 10,2 por
cento, enquanto na zona euro, a evolução foi mais negativa com os
desempregados a aumentarem de 9,7 para 11 por cento.
Portugal foi
também o segundo país da OCDE onde o desemprego jovem mais cresceu,
passando dos 29,4 por cento registados em julho de 2011 para 36,4 por
cento em 2012, ou seja um acréscimo de quase 24 por cento.
Portugal
é o terceiro país da zona euro com mais jovens entre os 15 e os 24 anos
desempregados, ficando atrás da Grécia (53,8 por cento) e da Espanha
(52,9 por cento).
Na Europa, cerca de 7,8 milhões de pessoas entre
15 e os 24 anos estavam desempregadas no primeiro trimestre deste ano,
muito acima dos 6,9 milhões registados no mesmo período de 2007.
A OCDE sublinha que os dados sobre o desemprego de longa duração mostram um aumento significativo na maioria dos países.
No
primeiro trimestre de 2012, mais de 10 milhões de europeus estavam
desempregados há um ano ou mais e quase seis milhões não tinham trabalho
há mais de dois anos.
Nos EUA, o desemprego de longa duração triplicou desde o fim de 2007 e afeta atualmente um em cada três desempregados.
Entre
as maiores economias, só a Alemanha assistiu a uma queda no desemprego
de longa duração, graças em parte a reformas estruturais implementadas
antes da crise e iniciativas que ajudaram as empresas a manter os seus
trabalhadores qualificados durante a crise.
* As inteligências deste governo são a origem da disfunção eréctil colectiva dos portugueses.
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