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"DIÁRIO ECONÓMICO"
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Ministro diz que situação política
"raia a esquizofrenia"
Miguel Macedo diz que a política em Portugal vive em alguns aspectos uma "situação que raia a esquizofrenia".
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, afirmou hoje que a
política em Portugal vive em alguns aspetos uma "situação que raia a
esquizofrenia", com alguns responsáveis pelas dificuldades financeiras a
"explicar como se deve governar".
"Hoje vivemos, em alguns aspetos no domínio da política em Portugal,
uma situação que raia a esquizofrenia. Hoje, aqueles que foram
responsáveis, por exemplo, pela assinatura de contratos de PPP
[parcerias público-privadas] que representam para os contribuintes
portugueses, em cada ano e durante os próximos 20, 25 anos, cerca
de 2.500 milhões de euros de rendas por ano, são aqueles que exigem o
corte nesses contratos que eles próprios assinaram", afirmou Miguel
Macedo.
O ministro falava na cerimónia do Dia do Município de Alcoutim,
depois de inaugurar o novo posto territorial da GNR na vila do interior
algarvio.
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O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, recebe todos os
meses cerca de 1400 euros por subsídio de alojamento apesar de ter um
apartamento seu na área de Lisboa onde reside durante toda a semana. A
assessoria de imprensa do Ministério da Administração Interna (MAI)
afirma que o subsídio é legal, uma vez que o governante tem a sua
residência permanente em Braga.
IN "PÚBLICO" A 21/10/2011
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Miguel Macedo assegurou que o Governo (que tem estado a rever PPP)
vai "fazer esses cortes na medida da Justiça que é necessária em
Portugal", mas disse ser "espantoso" que "alguns que conduziram o país à
situação de bancarrota um ano depois estejam praticamente todos os dias
nas televisões a explicar aos portugueses como se deve governar".
O responsável disse reconhecer as "terríveis dificuldades que uma
parte importante do povo passa", mas defendeu a necessidade de cumprir o
acordo de ajustamento económico definido com os parceiros
internacionais.
"Hoje não temos em Portugal, com 900 anos de história, a soberania
financeira que devíamos ter, porque fizemos erros no passado. E digo
isto como português: quanto mais depressa recuperarmos essa soberania,
melhor, porque não quero que o povo diga que quer que as opções
políticas sejam estas, mas que possa haver entidades terceiras e
externas a dizer 'pois é, mas nós entendemos que deve ser desta forma'",
referiu.
O governante sublinhou que Portugal está "nas mãos dos credores" e
que é fundamental "libertar o país dessa necessidade e dessas condições"
no prazo fixado.
"Este é um dever do Governo, mas é um dever patriótico e nós
vamos fazê-lo, com humildade, mas com determinação, sendo certo que
também não deixa de ser extraordinário que, quando se discutem estas
matérias, nunca ninguém ponha sobre a mesa quais são os custos de não
cumprir", afirmou.
Miguel Macedo acrescentou que esses custos seriam "mais dívida e,
portanto, mais juros, mais desemprego, menos capacidade de financiar a
economia e menos capacidade de gerar emprego", prolongando "as terríveis
dificuldades que uma parte importante do povo passa em Portugal".
FATITO ESQUIZOFRÉNICO |
O governante disse ainda encarar com "naturalidade" os protestos com
que membros do Governo têm sido recebidos em algumas zonas do país,
dizendo que isso faz parte do jogo democrático.
Na cerimónia do Dia do Município de Alcoutim, o responsável apontou o
bom exemplo da câmara, que é a que menos demora a pagar a fornecedores e
tem uma situação financeira equilibrada.
*Pela primeira vez concordamos com o sr ministro, um dos sinaizitos de esquizofrenia muito própria é o daquela casita de Algés e o de receber subsídio deslocação por ter residência no norte do país, também aquele fatito de piloto de automóveis com que está na foto não lhe fica a matar porque há muita gente que anda com peúgas rotas e o fatito é um pouco esquizofrénico/novo rico.
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