HOJE NO
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Segurança pessoal de
Passos Coelho foi reforçada
Primeiro-ministro ganhou uma nova equipa de prevenção e já tem tantos seguranças como José Sócrates no final de mandato
A segurança do primeiro-ministro foi reforçada a seguir à Festa do
Pontal, a 14 de Agosto. Passos Coelho era acompanhado em permanência por
três equipas do corpo de segurança pessoal da PSP, mas foi-lhe
atribuída uma quarta. Actualmente, o chefe do governo está a ser
acompanhado por 12 agentes – o mesmo número de seguranças que o
ex-primeiro-ministro José Sócrates tinha no final do mandato.
“Houve uma reavaliação do número de efectivos e do próprio modelo de
segurança do primeiro-ministro e de alguns ministros e concluiu-se que,
agora, o risco é maior”, adiantou ao i fonte da PSP. Além do
aumento de seguranças, foi também reforçado o número de elementos
disfarçados no meio das multidões que recebem Passos Coelho nos seus
compromissos públicos.
“Há uma ligação mais estreita entre esses elementos e a segurança
pessoal”. Agora, explica a mesma fonte, antes de o primeiro-ministro
chegar a um determinado local, há polícias encarregados de “perceber os
ânimos” das pessoas presentes. “Antes, esse trabalho só era feito
pontualmente, em sítios desconhecidos ou onde pudessem existir indícios
de problemas”. Por outro lado, os itinerários que Passos Coelho faz, bem
como os locais e horários da sua exposição pública também foram
reavaliados.
“A principal preocupação são as deslocações e o contacto com a população”, diz a mesma fonte. À semelhança do primeiro-ministro, também o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e Álvaro Santos Pereira, que tem a pasta da Economia, ganharam mais uma equipa de prevenção cada um, passando a contar com nove e seis seguranças respectivamente.
“A principal preocupação são as deslocações e o contacto com a população”, diz a mesma fonte. À semelhança do primeiro-ministro, também o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e Álvaro Santos Pereira, que tem a pasta da Economia, ganharam mais uma equipa de prevenção cada um, passando a contar com nove e seis seguranças respectivamente.
Contactada pelo i, a direcção nacional da PSP garante que “não
houve qualquer reforço da segurança do primeiro-ministro ou de outro
membro do governo”. “A única alteração teve a ver com a rotatividade das
equipas, que foi reforçada”, garante a PSP, justificando a mudança com o
facto de a agenda de Passos Coelho “estar agora mais preenchida”. A
direcção nacional não quis revelar o número de seguranças atribuído a
cada membro do governo.
* Quem tem CÚ tem medo
.
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