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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Milhares já viram a mão da Rainha Santa que só volta ser exposta em 2016
A mão da Rainha Santa Isabel, exposta, até 9 de Julho, no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, já foi vista, este ano, por "vários milhares de pessoas", disse o presidente da Confraria da Rainha Santa Isabel (CRSI).
A mão incorrupta da padroeira de Coimbra, que esteve
exposta, pela última vez, no "ano do Jubileu de 2000", só "deverá voltar
a ser mostrada em 2016", quando for aberto, de novo, o túmulo, para
assinalar os "500 anos da sua beatificação", adiantou António Rebelo.
Embora
não existam "dados rigorosos" sobre a quantidade de pessoas que,
oriundas de "todos os pontos do país", já se deslocaram ao túmulo da
Rainha Santa (na igreja com o seu nome, no Mosteiro de Santa
Clara-a-Nova), "vários milhares de pessoas", assegurou aquele
responsável, sem se mostrar surpreendido: "está de acordo com o
previsto".
A
mão de Isabel de Aragão "atrai sempre milhares de devotos" e é provável
que o seu número "continue a aumentar de dia para dia", prevê António
Rebelo, salientando que "muitas pessoas só sabem que a mão está exposta à
medida que a comunicação social vai divulgando".
Por
"devoção" ou "simples curiosidade", algumas centenas de pessoas
aguardavam, ao final da manhã, para entrar na igreja e ir até junto do
túmulo da Rainha Santa.
Abílio
Oliveira era um desses peregrinos, essencialmente por ter "curiosidade
em ver a mão da santa", mas também por "alguma devoção", confessa,
revelando que tinha saído, ao início da manhã, num dos três autocarros
que hoje viajaram de Torres Novas, numa excursão organizada para o
efeito.
De
Vila Nova de Poiares deslocou-se até Coimbra Isabel Lucas, mas em meio
de transporte próprio e exclusivamente por "uma grande, grande devoção à
Rainha Santa", salientou.
Isabel
Lucas é uma "grande admiradora" da padroeira de Coimbra - sobretudo
"pela atenção que ela dava aos mais pobres" -- e tem participado, "desde
sempre, em todas as procissões". Nunca viu, no entanto, a mão da Rainha
Santa, mas vai ver este ano, afirma, enquanto espera para entrar na
igreja.
"Não
gosto muito de santos, mas a Rainha Santa é diferente, muito
diferente", garante Carlos Freitas, 68 anos, também a aguardar para ver,
pela segunda vez, a mão de Isabel de Aragão -"a primeira vez que a vi
tinha 18 anos, lembro-me perfeitamente, vim cá com a minha mãe".
Ao
amplo pátio do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, no alto do Monte da
Esperança, na margem esquerda do Mondego, continuam a afluir pessoas,
mas, à entrada, as três vendedoras de rosas que ali se instalaram "muito
antes das oito horas da manhã" vendem "muitos menos" que nos anos
anteriores. Às 11 horas, uma delas não tinha "vendido 30 rosas",
garante.
"A
mão da Rainha Santa Isabel é posta a descoberto apenas em ocasiões
especiais, geralmente efemérides da Igreja ou relacionadas" com a sua
vida e "este ano celebra-se o quarto centenário da primeira abertura do
túmulo". Foi por essa ocasião, recorda António Rebelo, "que se verificou
que o corpo de Isabel de Aragão "não apresentava sinais de corrupção".
* O respeito por Isabel de Aragão não tem que ter este folclore da igreja, quantas mãos já lá puseram???
Vamos lá ao ADN da senhora ou ao teste do carbono que já desmascarou a vigarice do santo sudário.
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