HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Manutenção dos postos de trabalho
na Estaleiros de Viana é uma
das condições da reprivatização
Em declarações aos jornalistas, à margem de um exercício militar em
Ovar, Aguiar-Branco adiantou que a resolução aprovada hoje em Conselho
de Ministros define um período de apresentação de propostas não
vinculativas ate ao próximo mês e um segundo para propostas finais.
O
ministro da Defesa referiu que, após o período para as propostas não
vinculativas, será elaborado pelo Governo um caderno de encargos para
apresentar às entidades que se candidatem com propostas definitivas.
O
Conselho de Ministros aprovou hoje a reprivatização dos Estaleiros
Navais de Viana (ENVC) através da venda directa a um investidor que se
torne "accionista de referência" e numa "perspectiva de investimento
estável e de longo prazo".
O modelo desta reprivatização, segundo
um comunicado do Conselho de Ministros, prevê "a realização de uma
venda directa" pela Empordef, 'holding' do Estado para as indústrias de
Defesa, a um investidor "nacional ou estrangeiro".
Neste
processo, está reservado um lote de acções "representativas do capital
social" dos ENVC, para disponibilização aos trabalhadores da empresa.
Fundada a 04 de junho 1944, no âmbito do programa do governo
para a modernização da frota de pesca do largo, a empresa começou na
forma de uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, com o
capital social de 750 contos.
Acabou por construir mais de 200 navios e chegou a empregar perto de 2.000 trabalhadores.
Hoje restam cerca de 630 trabalhadores e só 300 saíram nos últimos cinco anos.
O
passivo acumulado da empresa, que ultrapassa já os 260 milhões de
euros, é um dos aspectos mais delicados a definir neste processo de
reprivatização.
* Nesta altura da vida já desconfiamos das declarações de qualquer ministro, não queríamos mas, as circunstâncias...
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