ILHAS CANÁRIAS
As Ilhas Canárias são um arquipélago espanhol no Oceano Atlântico, ao largo de Marrocos, constituindo uma Região Autónoma da Espanha. A área é de 7 447 km² (décima-terceira Comunidade espanhola em área); a população em 2003 era de 1 843 755, em 2005 quase 2 000 000, correspondendo à oitava região mais populosa.
A densidade demográfica é de 247,58 hab/km².
Para além dos vizinhos continentais, as Canárias são também o território mais próximo do arquipélago da Madeira. Capitais: Santa Cruz de Tenerife e Las Palmas de Gran Canária.
O arquipélago das Canárias é constituído por sete ilhas principais, divididas em duas províncias, e várias pequenas ilhas e ilhéus costeiros:
Província de Santa Cruz de Tenerife:
-Tenerife;
-La Palma;
-La Gomera;
-El Hierro.
-Rochas adjacentes (como Salmor , Fasnia Garachico e Anaga ).
A Província de Santa Cruz de Tenerife é a mais ocidental província espanhola e também a mais a sul.
Em 2010 tinha 1,027,914 habitantes e uma densidade de 304,03 tornando-se a província com maior densidade de população das Canárias e a sexta em Espanha.
A capital da província e as Ilhas Canárias, juntamente com Las Palmas de Gran Canaria é a cidade de Santa Cruz de Tenerife , localizado na ilha de Tenerife , a mais populosa das ilhas Canárias e ilha mais populosa de Espanha.
Natureza e Parques Nacionais
A província de Santa Cruz de Tenerife tem 3 Parques Nacionais , tornando-se a província espanhola que tem mais parques nacionais ( Las Canadas del Teide , La Caldera e Garajonay ).
PARQUE DO TEIDE |
Dois dos parques foram declarados Património Mundial pela UNESCO, Parque Nacional de Garajonay em 1986 e do Parque Nacional de Teide, em 2007.
Além disso, a cidade de San Cristóbal de La Laguna foi declarado pela UNESCO em 1999, Património Mundial. Também foram declarados ilhas da Biosfera, Reservas de La Palma , em 1983 e mais tarde, em 1997 e 2002
Província de Las Palmas:
-Gran Canária;
-Fuerteventura;
-Lançarote;
Arquipélago Chinijo:
-Graciosa;
-Alegranza;
-Ilha de Lobos;
-Montaña Clara;
-Roque del Oeste;
-Roque del Este.
Tem 1,083,502 habitantes (2010), sendo a décima terceira província espanhola em população ea primeira das Canárias.
A capital da província, é a cidade de Las Palmas de Gran Canaria , na ilha de Gran Canaria , que tem uma densidade populacional que lhe confere o nono lugar em Espanha.
Natureza
A Província de Las Palmas tem um Parque Nacional, o de Timanfaya , em Lanzarote, assim como numerosos parques e reservas naturais. A Reserva Natural de Inagua, em Gran Canaria e arquipélago Chinijo . Todas as ilhas da província foram declaradas pela UNESCO Reservas da Biosfera.
Alguns recursos naturais da província são a Península de Jandia, cada uma das ilhas (La Graciosa, Alegranza, Montaña Clara, Roque del Este, Roque del Oeste, Isla de Lobos e La Isleta), Dedo de Deus, Roque Nublo, Playa de Famara Cliffs eo Roque Bentayga, etc. Ainda foram propostos para parques nacionais o Parque Roque Nublo Inagua, o Parque Guigui, o Parque Custos de Fuerteventura, o Park Famara Cliffs, o Park e Arquipélago Chinijo Há ainda um conjunto de pequenos ilhéus costeiros, penedos e ilhotas (Anaga, Salmor, Garachico).
As origens dos povos indígenas das Canárias são ainda matéria de debate. Várias teorias têm sido propostas, alcançando vários graus de aceitação. A arqueologia sugere que os colonizadores originais chegaram pelo mar, trazendo consigo animais domésticos tais como cabras, ovelhas, porcos e cachorros e cereais tais como trigo, cevada e lentilha.
Também trouxeram consigo um conjunto de práticas sócio-culturais bem definidas que parece ter se originado e estado em uso por um grande período de tempo em outro lugar.
Há evidências que provam que várias civilizações mediterrâneas da antiguidade sabiam da existência das ilhas e estabeleceram contato com elas. As ilhas foram visitadas por fenícios, gregos e cartagineses.
De acordo com Plínio o Velho, escritor e filósofo romano do século I, uma expedição de nativos da Mauritânia enviada por Juba II ao arquipélago visitou as ilhas, encontrando-as desabitadas, mas com ruínas de grandes edifícios.
Quando o rei Juba, protegido romano, enviou um contingente para reabrir uma instalação de produção de tinta em Mogador (a moderna Essaouira, no Marrocos) no começo do século I d.C., sua força naval foi subsequentemente enviada em uma exploração às Canárias, usando Mogador como sua base de missão.
Na Idade Média as ilhas foram visitadas por navegadores árabes e europeus. Dessa forma, a população indígena das Canárias não se desenvolveu em completa isolação. Atualmente, estudos arqueológicos e etnográficos têm levado muitos acadêmicos a aceitar o ponto de vista de que a população pré-colonial das Canárias compartilha origens comuns com as tribos berberes norte-africanas da região da cordilheira do Atlas e começou a chegar às Canárias pelo mar por volta de 1000 a.C. ou antes. Todavia, não há evidências históricas ou arqueológicas para provar que as tribos berberes do Atlas ou a população pré-colonial das Canárias tinham conhecimento ou faziam uso de técnicas de navegação.
O pico de Tenerife é visível da costa africana em dias muito claros, mas as correntes em volta das ilhas tendem a levar os barcos para sudoeste e para oeste, passando do arquipélago e entrando no oceano Atlântico. Muitos estudiosos concordariam agora que os dados confiáveis mais antigos da ocupação humana permanente podem ser traçados até cerca de 1000 a.C., mas tecnologias de datação absoluta diferentes tais como o carbono-14 e a termoluminescência fornecem resultados variáveis. Metodologias inadequadas e um número insuficiente de datações absolutas realizadas por todo o arquipélago têm produzido inconsistências e diferenças de informação. Todavia, existe uma variedade de teorias sobre a origem da população canária pré-colonial explicando-a pela hipótese de uma imigração mais recente.
Alguns acadêmicos (principalmente da Universidade de La Laguna, em Tenerife) defendem a teoria de que os habitantes originais das Canárias são de origem púnico-fenícia. O professor D. Juan Álvarez Delgado, por outro lado, argumenta que as Canárias estavam desabitadas até 100 a.C., quando elas foram gradualmente descobertas por navegadores gregos e romanos.
Na segunda metade do século I d.C. o rei Juba II da Numídia abandonou prisioneiros norte-africanos nas ilhas, que eventualmente se tornaram os habitantes canários pré-históricos. O fato de que os primeiros habitantes foram prisioneiros abandonados dessa forma explica, de acordo com Álvarez Delgado, sua falta de perspicácia de navegação.
Embora negado por alguns acadêmicos (cf. Abreu Galindo 1977: 297), a especialização do trabalho e o sistema de hierarquia parecem ter dominado as estruturas sociais das populações canárias pré-coloniais.
Em Tenerife, a figura mais importante era conhecida como o mencey,na época em que as primeiras incursões espanholas começaram, Tenerife já estava dividida em nove menceyatos (ou seja, regiões separadas na ilha cada uma controlada por seu próprio mencey), Anaga, Tegueste, Tacoronte, Taoro, Icod, Daute, Adeje, Abona e Güimar. Apesar do fato de todos os menceys serem independentes e proprietários absolutos de seus territórios dentro da ilha, era o mencey de Taoro que atuava, de acordo com as crônicas, como primus inter pares.
Gran Canária, por outro lado, parece ter sido dividida em dois guanartematos (funcional, política e estruturalmente regiões diferenciadas): Telde e Gáldar, cada um governado por um guanarteme. Estudos da sociedade pré-colonial das Canárias ilustram os estilos de vida agrícola e pastoril nas ilhas (cf. Diego Cuscoy 1963: 44; González Antón & Tejera Gaspar 1990: 78).
Na época da conquista européia, as Ilhas Canárias eram habitadas por várias comunidades indígenas. A população pré-colonial das Canárias é genericamente chamada de guanches, embora, estritamente falando, os guanches fossem originalmente os habitantes de Tenerife. De acordo com as crônicas, os habitantes de Fuerteventura e Lanzarote eram chamados de maxos, Gran Canária era habitada pelos canários, El Hierro pelos bimbaches, La Palma pelos auaritas e La Gomera pelos gomeros. Evidências parecem sugerir que a interação inter-insular foi relativamente baixa e cada ilha era habitada por seus próprios grupos sócio-culturais distintos que viviam em relativo isolamento. Pouca informação relativa à religião e às crenças cosmológicas dos guanches sobreviveu.
O povo indígena das Canárias muitas vezes executava suas práticas religiosas em lugares marcados por características geográficas ou tipos de vegetação particularmente impressionantes. Certos locais contêm restos arquitetônicos e pinturas em cavernas foram identificadas como santuários.
MAIS HISTÓRIA
Depois de um período de isolamento, resultado da crise e queda do Império Romano do Ocidente, e das invasões dos povos bárbaros, as ilhas foram redescobertas e novamente visitadas com regularidade por embarcações europeias a partir de meados do século XIII.
A sua redescoberta é reivindicada por Portugal em período anterior a Agosto de 1336. A sua posse, entretanto, foi atribuída ao reino de Castela pelo Papa Clemente VI, o que suscitou um protesto diplomático de Afonso IV de Portugal, por carta de 12 de Fevereiro de 1345:
"Ao Santíssimo Padre e Senhor Clemente pela Divina Providência Sumo Pontífice da Sacrossanta e Universal Igreja, Afonso rei de Portugal e do Algarve, humilde e devoto filho Vosso, com a devida reverência e devotamento beijo os beatos pés. (…) Respondendo pois à dita carta o que nos ocorreu, diremos reverentemente, por sua ordem, que os nossos naturais foram os primeiros que acharam as mencionadas Ilhas [Afortunadas]. E nós, atendendo a que as referidas ilhas estavam mais perto de nós do que qualquer outro Príncipe e a que por nós podiam mais comodamente subjugar-se, dirigimos para ali os olhos do nosso entendimento, e desejando pôr em execução o nosso intento mandámos lá as nossas gentes e algumas naus para explorar a qualidade daquela terra. Abordando às ditas Ilhas se apoderaram, por força, de homens, animais e outras coisas e as trouxeram com muito prazer aos nossos reinos. Porém, quando cuidávamos em mandar uma armada para conquistar as referidas Ilhas, com grande número de cavaleiros e peões, impediu o nosso propósito a guerra que se ateou primeiro entre nós e El-rei de Castela e depois entre nós e os reis Sarracenos. (…)"
Nos séculos seguintes, com o consentimento papal e o apoio da Coroa castelhana, organizaram-se várias expedições comerciais em busca de escravos, peles e tinta. Em 1402 iniciou-se a conquista destas ilhas com a expedição a Lançarote dos Normandos Jean de Bethencourt e Gadifer de la Salle, mas prestando vassalagem aos reis de Castela e com o apoio da Santa Sé. Devido à localização geográfica, à falta de interesse comercial e à resistência dos Guanches ao invasor, a conquista só foi concluída em 1496 quando os últimos Guanches em Tenerife se renderam. Ermida histórica de São Telmo em Las Palmas de Gran Canaria, aguarela de José Comas Quesada. A conquista das Canárias foi a antecedente da conquista do Novo Mundo, baseada na destruição quase completa da cultura indígena, rápida assimilação do cristianismo, miscigenação genética dos nativos e dos colonizadores.
Uma vez concluída a conquista das ilhas, passa a depender do reino de Castela, impõe-se um novo modelo económico baseado na monocultura (primeiro a cana-de-açúcar e posteriormente o vinho, tendo grande importância o comércio com Inglaterra). É nesta época que se constituíram as primeiras instituições e órgãos de governo (Cabildos e Concelhos).
As Canárias converteram-se em ponto de escala nas rotas comerciais com a América e África (o porto de Santa Cruz de La Palma chega a ser um dos pontos mais importantes do Império Espanhol), o que traz grande prosperidade a determinados sectores da sociedade, mas as crises da monocultura no século XVIII e a independência das colónias americanas no século XIX provocaram graves recessões.
No século XIX e na primeira metade do século XX, a razão das crises económicas é a Imigração, cujo destino principal é o continente americano. No início do século XX é introduzida nas ilhas Canárias pelos ingleses uma nova monocultura: a banana, cuja exportação será controlada por companhias comerciais como a Fyffes.
A rivalidade entre as elites das cidades de Santa Cruz e Las Palmas pela capital das ilhas fará com que em 1927 se tome a decisão da divisão do arquipélago em províncias. Actualmente a capital esta dividida entre as duas cidades.
Embora os berberes sejam os mais prováveis ancestrais dos guanches, deduz-se que importantes movimentos humanos [por exemplo, a conquista árabe-islâmica dos berberes] tenham transformado o noroeste da África após a onda migratória para as Ilhas Canárias" e os "resultados confirmam, de uma perspectiva materna, a suposição de que desde o final do século XVI, pelo menos, dois terços da população canária têm uma substrato indígena, como foi previamente deduzido de dados históricos e arqueológicos.
O haplogrupo U subclado U6b1 do mtDNA é especificamente canário e é o haplogrupo mtDNA mais comum encontrado nos sítios funerários arqueológicos guanches.
Linhagens de Y-DNA, ou cromossomo Y, (diretamente paterno) não foram analisadas neste estudo. Todavia, um estudo anterior coloca em 6 % a contribuição do Y-DNA foi citado por Maca-Meyer e outros, mas os resultados foram criticados como possivelmente defeituosos devido à filogeografia extensa do haplogrupo E1b1b1b do Y-DNA, que poderia desviar a determinação da qualidade de ser aborígene versus a colonização de linhagens contemporâneas de Y-DNA nas Canárias.
Sem levar em consideração, Maca-Meyer e outros afirma que a evidência histórica apoia a explanação de "forte assimetria sexual… como resultado de uma forte propensão favorecendo emparceiramentos entre machos europeus e fêmeas indígenas", e para a importante mortalidade indígena masculina durante a conquista.
Embora não haja evidência de que os romanos estabeleceram assentamentos permanentes, em 1964, ânforas romanas foram descobertas nas águas de Lanzarote. Descobertas feitas na década de 1990 demonstraram em detalhes mais seguros que os romanos comercializaram com os habitantes indígenas.
Escavações de um assentamento em El Bebedero em Lanzarote, realizadas por uma equipe comandada por Pablo Atoche Peña da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria e por Juan Ángel Paz Peralta da Universidade de Saragoça, produziram cerca de uma centena de pedaços de cerâmica, nove peças de metal e uma peça de vidro no sítio, em estratos datados entre os séculos I e V d.C. Análises da argila indicaram origens em Campânia, Bética e na província da África (atual Tunísia).
CLIMA
Nas Ilhas Canárias, é sempre Primavera. Estas ilhas têm um clima sub-tropical perfeito. As temperaturas médias nunca variam mais de 6 graus Celsius de uma estação para outra. A temperatura média situa-se entre os 18 e os 25 graus, e a temperatura da água ronda os 22 graus no Verão e os 19 no Inverno. Praticamente, pode-se tomar banho durante todo o ano. A paisagem é única, com picos com neve, localizados junto às praias. São ilhas que, turisticamente falando, têm um grande encanto.
São verdadeiramente espectaculares. Em Fuerteventura e em Lanzarote, o clima é mais seco e em La Palma, Tenerife e Gran Canaria tem a garantia de ter sol durante todo o ano, embora possa ser surpreendido por alguma tempestade tropical.
TURISMO
A viagem para ilhas canárias normalmente é feita através de cruzeiros. Você encontra também viagens aéreas, mas é muito mais comum a chegada pelo mar. Os cruzeiros europeus estão entre os mais procurados no mundo, sem falar no luxo e sofisticação que existe no alto mar. Os preços variam muito dependendo do que você deseja. As ilhas são pequenas, mas esbanjam conforto e atrações incríveis. E, ainda que Tenerife seja a maior das ilhas, de qualquer parte dela avista-se o Teide que é ao mesmo tempo, a atração mais visitada das Canárias e a montanha mais alta da Espanha.
Se deseja conhecer ilhas paradisíacas, com paisagens incríveis e naturais, não deixe de visitar as ilhas Canárias. O turismo nas ilhas Canárias é altamente valorizado, sem falar que tratam os turistas muito bem.
Rodeadas pelas águas azuis e refrescantes do Oceano Atlântico, as Ilhas Canárias exibem a plena magia dum arquipélago único no mundo inteiro devido à sua variedade e à riqueza sub-tropical; um universo onde se pode aproveitar um clima primaveril que se estende pelos 12 meses do ano. As ilhas são consideradas verdadeiras miragens, pois são paisagens únicas e perfeitas.
A Gran Canária é a maior ilha da região. Suas praias, com águas limpas e claras, dão uma mostra da diferença de naturezas que se encontra em todas as ilhas. A praia de Maspalomas, por exemplo, tem 250 hectares de dunas junto ao mar. Caso deseje ficar na calmaria, vá até a virgem Güigüi, mas se você quiser agito, o ideal é ir à praia de Las Canteras, na capital da ilha, Las Palmas.
A cidade é a mais populosa do arquipélago com mais de 370 mil habitantes. Para explorar algo além de sol e mar, há muitos museus e centros culturais quem mostram principalmente a arte e a história do povo após a conquista espanhola, mas o Museu de La Cueva Pintada (Caverna Pintada) tem várias pinturas nas paredes das cavernas feitas por povos antigos. As seis cavernas chegaram a fechar durante muitos anos, pois a umidade causada pelo aumento de visitantes e irrigação nas plantações vizinhas estava prejudicando a conservação.
Tenerife, assim como quase todas as Canárias, é de origem vulcânica. Com um formato triangular, a ilha tem o vulcão Teide no seu centro, a nada menos do que 3.718 metros de altitude. Apesar dos tremores na ilha nos últimos anos, o vulcão está inativo há muito tempo. O principal ponto turístico é o teleférico dentro do Parque Nacional do Teide, que não leva até o topo nevado, mas chega a La Rambleta, a 3.555 metros, em alguns minutos. Curioso que a ilha é o local de nascimento do Padre José de Anchieta, um dos fundadores de São Paulo.
Outro complexo turístico da ilha é o das Pirâmides de Güímar, localizado no município homônimo. A maioria dos historiadores afirma que é um amontoado de pedras retiradas pelos agricultores dos antigos campos para exploração da conchinilla, um inseto cuja tinta extraída a partir dele era apreciada no século 19. Porém, outros estudiosos dizem que essas pedras são vulcânicas e estão lá há bem mais de 200 anos.
Teriam sido construídas pelo antigo povo local, os guanches, como abrigo. Seja lá quem esteja com a razão, o fato é que o governo cercou o lugar e explora o turismo ali. Outras ilhas La Gomera é uma das ilhas mais notáveis da região. A primeira razão é histórica, pois foi lá que Cristóvão Colombo realizou sua última escala antes de atravessar o Oceano Atlântico em 1492. A casa onde ele passou a noite, na cidade de San Sebastián, capital da ilha, é a principal atração turística.
Outro ponto que chama atenção é cultural. Os habitantes conseguem se comunicar através de uma língua estranha, feita mais de assobios do que de palavras. É o silbo, antiga língua dos aborígines guanches, que, mesmo depois da extinção do povo, continuou usada pelos colonizadores europeus. Quando estiver por lá não deixe de experimentar os vinhos produzidos nas ilhas, consumidos com queijo e carnes grelhadas de porco e de cabrito.
Assim como algumas de suas vizinhas, a Ilha de Hierro também é uma Reserva da Biosfera considerada pela Unesco e tem mais de 50% do seu território protegido. Sendo a mais ao sul do arquipélago, ela chama atenção por ter sido durante vários séculos a referência do meridiano "0" já que era o extremo mais ocidental do mundo conhecido. Por isso ela também é conhecida como Ilha do Meridiano.
A apenas 2 km da Ilha de Fuerteventura está a Ilhota dos Lobos. Ela tem apenas 5 quilômetros quadrados de área e seus únicos habitantes são os lobos marinhos, já que os únicos humanos habitantes eram da família do faroleiro da ilha. Quando o farol foi automatizado, em 1968, eles deixaram o local. Os lobos marinhos estão ameaçados de extinção pelos pescadores, pois a presença do animal (da família das focas) representa prejuízo. Cada um necessita de nada menos do que 30 quilos de peixe todos os dias para sobreviver.
Perigo aéreo
O desastre aéreo que ocorreu no aeroporto de Madrid no último 20 de agosto e deixou mais de 150 mortos em um avião com destino às Canárias faz lembrar de outro terrível acidente ocorrido nas ilhas. Em 27 de março de 1977, dois aviões Boing 747, um da KLM e outro da Pan Am, colidiram no aeroporto de Los Rodeos, em Tenerife. 583 passageiros das duas aeronaves morreram na explosão. Foi o acidente aéreo com mais vítimas na história.
TURISMO ADAPTADO
Ana Rodríguez fala sobre Turismo Acessível nas Ilhas Canarias A presidente da Associação de Paraplégicos e grandes deficiências Canárias (Aspaym Canarias), Ana Rodrigues, afirmou hoje o governo autónomo para realizar um Plano de Turismo Acessível para as ilhas. “Solicitámos há mais de seis meses uma reunião com o Ministério do Turismo para fazer um guia acessível excursão para as Canárias. Têm uma proposta sobre a mesa desde o ano passado e não recebemos qualquer resposta”, disse o presidente do Canário Aspaym durante a III Conferência Científica.
Rodriguez também observou que o Ministério foi convidado para a III Conferência Científica “, mas fomos informados à última da hora que não viriam.
-“Isso é porque eles não têm nada a dizer sobre o turismo acessível”, lamentou. -“Somos umas ilhas desafortunadas, porque nós não temos um plano para o turismo acessível como merecemos.”
Neste sentido, lembrou que mais de 200.000 pessoas com deficiência nas Canárias “, com um enorme potencial e uma situação é vergonhosa.” Há ainda a abertura hotéis nas ilhas “, que não atendem aos critérios básicos de acessibilidade” e o nível nas praias “é também muito pobre.”
-“Eu ouço muito o presidente das Ilhas Canárias que tudo que ele faz é por e para pessoas. Nós também somos pessoas e temos todo o direito de usufruir férias, algo que se torna muito difícil, nas Ilhas Canárias”, acrescentou.
O presidente afirmou que um plano adequado “iria criar muitos postos de trabalho e muitas pessoas com deficiência viriam para as nossas ilhas, de forma padronizada.
O Governo deve contar com a igualdade de oportunidades para todas as pessoas”, disse ele. Portanto, o presidente Canárias Aspaym propôs a realização de um guia específico para cada ilha com hotéis adaptados, áreas de entretenimento e restaurantes acessíveis a qualquer pessoa com deficiência.
Natureza
A Província de Las Palmas tem um Parque Nacional, o de Timanfaya , em Lanzarote, assim como numerosos parques e reservas naturais. A Reserva Natural de Inagua, em Gran Canaria e arquipélago Chinijo . Todas as ilhas da província foram declaradas pela UNESCO Reservas da Biosfera.
INAGUA |
Alguns recursos naturais da província são a Península de Jandia, cada uma das ilhas (La Graciosa, Alegranza, Montaña Clara, Roque del Este, Roque del Oeste, Isla de Lobos e La Isleta), Dedo de Deus, Roque Nublo, Playa de Famara Cliffs eo Roque Bentayga, etc. Ainda foram propostos para parques nacionais o Parque Roque Nublo Inagua, o Parque Guigui, o Parque Custos de Fuerteventura, o Park Famara Cliffs, o Park e Arquipélago Chinijo Há ainda um conjunto de pequenos ilhéus costeiros, penedos e ilhotas (Anaga, Salmor, Garachico).
HISTÓRIA
Origens da população
Arqueologia e história As origens dos povos indígenas das Canárias são ainda matéria de debate. Várias teorias têm sido propostas, alcançando vários graus de aceitação. A arqueologia sugere que os colonizadores originais chegaram pelo mar, trazendo consigo animais domésticos tais como cabras, ovelhas, porcos e cachorros e cereais tais como trigo, cevada e lentilha.
Também trouxeram consigo um conjunto de práticas sócio-culturais bem definidas que parece ter se originado e estado em uso por um grande período de tempo em outro lugar.
BARCO CARTAGINÊS |
Há evidências que provam que várias civilizações mediterrâneas da antiguidade sabiam da existência das ilhas e estabeleceram contato com elas. As ilhas foram visitadas por fenícios, gregos e cartagineses.
De acordo com Plínio o Velho, escritor e filósofo romano do século I, uma expedição de nativos da Mauritânia enviada por Juba II ao arquipélago visitou as ilhas, encontrando-as desabitadas, mas com ruínas de grandes edifícios.
JUBA |
Na Idade Média as ilhas foram visitadas por navegadores árabes e europeus. Dessa forma, a população indígena das Canárias não se desenvolveu em completa isolação. Atualmente, estudos arqueológicos e etnográficos têm levado muitos acadêmicos a aceitar o ponto de vista de que a população pré-colonial das Canárias compartilha origens comuns com as tribos berberes norte-africanas da região da cordilheira do Atlas e começou a chegar às Canárias pelo mar por volta de 1000 a.C. ou antes. Todavia, não há evidências históricas ou arqueológicas para provar que as tribos berberes do Atlas ou a população pré-colonial das Canárias tinham conhecimento ou faziam uso de técnicas de navegação.
O pico de Tenerife é visível da costa africana em dias muito claros, mas as correntes em volta das ilhas tendem a levar os barcos para sudoeste e para oeste, passando do arquipélago e entrando no oceano Atlântico. Muitos estudiosos concordariam agora que os dados confiáveis mais antigos da ocupação humana permanente podem ser traçados até cerca de 1000 a.C., mas tecnologias de datação absoluta diferentes tais como o carbono-14 e a termoluminescência fornecem resultados variáveis. Metodologias inadequadas e um número insuficiente de datações absolutas realizadas por todo o arquipélago têm produzido inconsistências e diferenças de informação. Todavia, existe uma variedade de teorias sobre a origem da população canária pré-colonial explicando-a pela hipótese de uma imigração mais recente.
Alguns acadêmicos (principalmente da Universidade de La Laguna, em Tenerife) defendem a teoria de que os habitantes originais das Canárias são de origem púnico-fenícia. O professor D. Juan Álvarez Delgado, por outro lado, argumenta que as Canárias estavam desabitadas até 100 a.C., quando elas foram gradualmente descobertas por navegadores gregos e romanos.
GUERRAS PÚNICAS |
PIRÂMIDE DE GUIMAR, TENERIFE |
Em Tenerife, a figura mais importante era conhecida como o mencey,na época em que as primeiras incursões espanholas começaram, Tenerife já estava dividida em nove menceyatos (ou seja, regiões separadas na ilha cada uma controlada por seu próprio mencey), Anaga, Tegueste, Tacoronte, Taoro, Icod, Daute, Adeje, Abona e Güimar. Apesar do fato de todos os menceys serem independentes e proprietários absolutos de seus territórios dentro da ilha, era o mencey de Taoro que atuava, de acordo com as crônicas, como primus inter pares.
Gran Canária, por outro lado, parece ter sido dividida em dois guanartematos (funcional, política e estruturalmente regiões diferenciadas): Telde e Gáldar, cada um governado por um guanarteme. Estudos da sociedade pré-colonial das Canárias ilustram os estilos de vida agrícola e pastoril nas ilhas (cf. Diego Cuscoy 1963: 44; González Antón & Tejera Gaspar 1990: 78).
FUERTE VENTURA, PRE COLONIAL |
Na época da conquista européia, as Ilhas Canárias eram habitadas por várias comunidades indígenas. A população pré-colonial das Canárias é genericamente chamada de guanches, embora, estritamente falando, os guanches fossem originalmente os habitantes de Tenerife. De acordo com as crônicas, os habitantes de Fuerteventura e Lanzarote eram chamados de maxos, Gran Canária era habitada pelos canários, El Hierro pelos bimbaches, La Palma pelos auaritas e La Gomera pelos gomeros. Evidências parecem sugerir que a interação inter-insular foi relativamente baixa e cada ilha era habitada por seus próprios grupos sócio-culturais distintos que viviam em relativo isolamento. Pouca informação relativa à religião e às crenças cosmológicas dos guanches sobreviveu.
O povo indígena das Canárias muitas vezes executava suas práticas religiosas em lugares marcados por características geográficas ou tipos de vegetação particularmente impressionantes. Certos locais contêm restos arquitetônicos e pinturas em cavernas foram identificadas como santuários.
MAIS HISTÓRIA
Depois de um período de isolamento, resultado da crise e queda do Império Romano do Ocidente, e das invasões dos povos bárbaros, as ilhas foram redescobertas e novamente visitadas com regularidade por embarcações europeias a partir de meados do século XIII.
A sua redescoberta é reivindicada por Portugal em período anterior a Agosto de 1336. A sua posse, entretanto, foi atribuída ao reino de Castela pelo Papa Clemente VI, o que suscitou um protesto diplomático de Afonso IV de Portugal, por carta de 12 de Fevereiro de 1345:
"Ao Santíssimo Padre e Senhor Clemente pela Divina Providência Sumo Pontífice da Sacrossanta e Universal Igreja, Afonso rei de Portugal e do Algarve, humilde e devoto filho Vosso, com a devida reverência e devotamento beijo os beatos pés. (…) Respondendo pois à dita carta o que nos ocorreu, diremos reverentemente, por sua ordem, que os nossos naturais foram os primeiros que acharam as mencionadas Ilhas [Afortunadas]. E nós, atendendo a que as referidas ilhas estavam mais perto de nós do que qualquer outro Príncipe e a que por nós podiam mais comodamente subjugar-se, dirigimos para ali os olhos do nosso entendimento, e desejando pôr em execução o nosso intento mandámos lá as nossas gentes e algumas naus para explorar a qualidade daquela terra. Abordando às ditas Ilhas se apoderaram, por força, de homens, animais e outras coisas e as trouxeram com muito prazer aos nossos reinos. Porém, quando cuidávamos em mandar uma armada para conquistar as referidas Ilhas, com grande número de cavaleiros e peões, impediu o nosso propósito a guerra que se ateou primeiro entre nós e El-rei de Castela e depois entre nós e os reis Sarracenos. (…)"
Nos séculos seguintes, com o consentimento papal e o apoio da Coroa castelhana, organizaram-se várias expedições comerciais em busca de escravos, peles e tinta. Em 1402 iniciou-se a conquista destas ilhas com a expedição a Lançarote dos Normandos Jean de Bethencourt e Gadifer de la Salle, mas prestando vassalagem aos reis de Castela e com o apoio da Santa Sé. Devido à localização geográfica, à falta de interesse comercial e à resistência dos Guanches ao invasor, a conquista só foi concluída em 1496 quando os últimos Guanches em Tenerife se renderam. Ermida histórica de São Telmo em Las Palmas de Gran Canaria, aguarela de José Comas Quesada. A conquista das Canárias foi a antecedente da conquista do Novo Mundo, baseada na destruição quase completa da cultura indígena, rápida assimilação do cristianismo, miscigenação genética dos nativos e dos colonizadores.
GUANCHES |
Uma vez concluída a conquista das ilhas, passa a depender do reino de Castela, impõe-se um novo modelo económico baseado na monocultura (primeiro a cana-de-açúcar e posteriormente o vinho, tendo grande importância o comércio com Inglaterra). É nesta época que se constituíram as primeiras instituições e órgãos de governo (Cabildos e Concelhos).
As Canárias converteram-se em ponto de escala nas rotas comerciais com a América e África (o porto de Santa Cruz de La Palma chega a ser um dos pontos mais importantes do Império Espanhol), o que traz grande prosperidade a determinados sectores da sociedade, mas as crises da monocultura no século XVIII e a independência das colónias americanas no século XIX provocaram graves recessões.
STA CRUZ |
No século XIX e na primeira metade do século XX, a razão das crises económicas é a Imigração, cujo destino principal é o continente americano. No início do século XX é introduzida nas ilhas Canárias pelos ingleses uma nova monocultura: a banana, cuja exportação será controlada por companhias comerciais como a Fyffes.
A rivalidade entre as elites das cidades de Santa Cruz e Las Palmas pela capital das ilhas fará com que em 1927 se tome a decisão da divisão do arquipélago em províncias. Actualmente a capital esta dividida entre as duas cidades.
Genética populacional
Um artigo de pesquisa genética de 2003 de Nicole Maca-Meyer e outros publicado no The European Journal of Human Genetics comparou mtDNA guanche aborígene (coletado de sítios arqueológicos nas Canárias) com o de habitantes atuais das Canárias e concluiu que "apesar das mudanças sofridas pela população (colonização espanhola, comércio de escravos), linhagens de mtDNA aborígene [diretamente materno] constituem uma proporção considerável [42-73 %] do conjunto genético dos habitantes das Canárias. Embora os berberes sejam os mais prováveis ancestrais dos guanches, deduz-se que importantes movimentos humanos [por exemplo, a conquista árabe-islâmica dos berberes] tenham transformado o noroeste da África após a onda migratória para as Ilhas Canárias" e os "resultados confirmam, de uma perspectiva materna, a suposição de que desde o final do século XVI, pelo menos, dois terços da população canária têm uma substrato indígena, como foi previamente deduzido de dados históricos e arqueológicos.
O haplogrupo U subclado U6b1 do mtDNA é especificamente canário e é o haplogrupo mtDNA mais comum encontrado nos sítios funerários arqueológicos guanches.
Linhagens de Y-DNA, ou cromossomo Y, (diretamente paterno) não foram analisadas neste estudo. Todavia, um estudo anterior coloca em 6 % a contribuição do Y-DNA foi citado por Maca-Meyer e outros, mas os resultados foram criticados como possivelmente defeituosos devido à filogeografia extensa do haplogrupo E1b1b1b do Y-DNA, que poderia desviar a determinação da qualidade de ser aborígene versus a colonização de linhagens contemporâneas de Y-DNA nas Canárias.
Sem levar em consideração, Maca-Meyer e outros afirma que a evidência histórica apoia a explanação de "forte assimetria sexual… como resultado de uma forte propensão favorecendo emparceiramentos entre machos europeus e fêmeas indígenas", e para a importante mortalidade indígena masculina durante a conquista.
Contatos na antiguidade
O pico do Teide em Tenerife pode ser visto nos dias claros a partir da costa africana. É possível que as ilhas estivessem entre aquelas visitadas pelo capitão cartaginês Hanno o Navegador em sua viagem de exploração ao longo da costa africana. As ilhas devem ter sido visitadas pelos fenícios em busca da preciosa tinta vermelha extraída da orchilla, se as Canárias representarem as Ilhas Púrpuras da lenda ou as Hespérides. Embora não haja evidência de que os romanos estabeleceram assentamentos permanentes, em 1964, ânforas romanas foram descobertas nas águas de Lanzarote. Descobertas feitas na década de 1990 demonstraram em detalhes mais seguros que os romanos comercializaram com os habitantes indígenas.
Escavações de um assentamento em El Bebedero em Lanzarote, realizadas por uma equipe comandada por Pablo Atoche Peña da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria e por Juan Ángel Paz Peralta da Universidade de Saragoça, produziram cerca de uma centena de pedaços de cerâmica, nove peças de metal e uma peça de vidro no sítio, em estratos datados entre os séculos I e V d.C. Análises da argila indicaram origens em Campânia, Bética e na província da África (atual Tunísia).
CLIMA
Nas Ilhas Canárias, é sempre Primavera. Estas ilhas têm um clima sub-tropical perfeito. As temperaturas médias nunca variam mais de 6 graus Celsius de uma estação para outra. A temperatura média situa-se entre os 18 e os 25 graus, e a temperatura da água ronda os 22 graus no Verão e os 19 no Inverno. Praticamente, pode-se tomar banho durante todo o ano. A paisagem é única, com picos com neve, localizados junto às praias. São ilhas que, turisticamente falando, têm um grande encanto.
São verdadeiramente espectaculares. Em Fuerteventura e em Lanzarote, o clima é mais seco e em La Palma, Tenerife e Gran Canaria tem a garantia de ter sol durante todo o ano, embora possa ser surpreendido por alguma tempestade tropical.
TURISMO
A viagem para ilhas canárias normalmente é feita através de cruzeiros. Você encontra também viagens aéreas, mas é muito mais comum a chegada pelo mar. Os cruzeiros europeus estão entre os mais procurados no mundo, sem falar no luxo e sofisticação que existe no alto mar. Os preços variam muito dependendo do que você deseja. As ilhas são pequenas, mas esbanjam conforto e atrações incríveis. E, ainda que Tenerife seja a maior das ilhas, de qualquer parte dela avista-se o Teide que é ao mesmo tempo, a atração mais visitada das Canárias e a montanha mais alta da Espanha.
Se deseja conhecer ilhas paradisíacas, com paisagens incríveis e naturais, não deixe de visitar as ilhas Canárias. O turismo nas ilhas Canárias é altamente valorizado, sem falar que tratam os turistas muito bem.
Entre os pontos turísticos ilhas Canárias, podemos citar: Arucas – Firgas – Moya – Valleseco – Teror – Santa María de Guía – Gáldar – Agaete – Puerto de las Nieves – Telde – Valsequillo – Ingenio – Agüimes – Barranco de Guayedeque – Santa Lucía de Tirajana – Arguineguin – Puerto Rico – Puerto de Mogán – Mogán – San Nicolás de Tolentino – Puerto de la Aldeã – Tafira – Jardin Botánico – Caldera de Bandama – Santa Brígida – Vega de San Mateo – Pico de las Nieves – Tejeda – Artenara e muito mais.
Rodeadas pelas águas azuis e refrescantes do Oceano Atlântico, as Ilhas Canárias exibem a plena magia dum arquipélago único no mundo inteiro devido à sua variedade e à riqueza sub-tropical; um universo onde se pode aproveitar um clima primaveril que se estende pelos 12 meses do ano. As ilhas são consideradas verdadeiras miragens, pois são paisagens únicas e perfeitas.
A Gran Canária é a maior ilha da região. Suas praias, com águas limpas e claras, dão uma mostra da diferença de naturezas que se encontra em todas as ilhas. A praia de Maspalomas, por exemplo, tem 250 hectares de dunas junto ao mar. Caso deseje ficar na calmaria, vá até a virgem Güigüi, mas se você quiser agito, o ideal é ir à praia de Las Canteras, na capital da ilha, Las Palmas.
A cidade é a mais populosa do arquipélago com mais de 370 mil habitantes. Para explorar algo além de sol e mar, há muitos museus e centros culturais quem mostram principalmente a arte e a história do povo após a conquista espanhola, mas o Museu de La Cueva Pintada (Caverna Pintada) tem várias pinturas nas paredes das cavernas feitas por povos antigos. As seis cavernas chegaram a fechar durante muitos anos, pois a umidade causada pelo aumento de visitantes e irrigação nas plantações vizinhas estava prejudicando a conservação.
Tenerife, assim como quase todas as Canárias, é de origem vulcânica. Com um formato triangular, a ilha tem o vulcão Teide no seu centro, a nada menos do que 3.718 metros de altitude. Apesar dos tremores na ilha nos últimos anos, o vulcão está inativo há muito tempo. O principal ponto turístico é o teleférico dentro do Parque Nacional do Teide, que não leva até o topo nevado, mas chega a La Rambleta, a 3.555 metros, em alguns minutos. Curioso que a ilha é o local de nascimento do Padre José de Anchieta, um dos fundadores de São Paulo.
Outro complexo turístico da ilha é o das Pirâmides de Güímar, localizado no município homônimo. A maioria dos historiadores afirma que é um amontoado de pedras retiradas pelos agricultores dos antigos campos para exploração da conchinilla, um inseto cuja tinta extraída a partir dele era apreciada no século 19. Porém, outros estudiosos dizem que essas pedras são vulcânicas e estão lá há bem mais de 200 anos.
Teriam sido construídas pelo antigo povo local, os guanches, como abrigo. Seja lá quem esteja com a razão, o fato é que o governo cercou o lugar e explora o turismo ali. Outras ilhas La Gomera é uma das ilhas mais notáveis da região. A primeira razão é histórica, pois foi lá que Cristóvão Colombo realizou sua última escala antes de atravessar o Oceano Atlântico em 1492. A casa onde ele passou a noite, na cidade de San Sebastián, capital da ilha, é a principal atração turística.
Outro ponto que chama atenção é cultural. Os habitantes conseguem se comunicar através de uma língua estranha, feita mais de assobios do que de palavras. É o silbo, antiga língua dos aborígines guanches, que, mesmo depois da extinção do povo, continuou usada pelos colonizadores europeus. Quando estiver por lá não deixe de experimentar os vinhos produzidos nas ilhas, consumidos com queijo e carnes grelhadas de porco e de cabrito.
LA GOMERA |
Assim como algumas de suas vizinhas, a Ilha de Hierro também é uma Reserva da Biosfera considerada pela Unesco e tem mais de 50% do seu território protegido. Sendo a mais ao sul do arquipélago, ela chama atenção por ter sido durante vários séculos a referência do meridiano "0" já que era o extremo mais ocidental do mundo conhecido. Por isso ela também é conhecida como Ilha do Meridiano.
LANÇAROTE |
A apenas 2 km da Ilha de Fuerteventura está a Ilhota dos Lobos. Ela tem apenas 5 quilômetros quadrados de área e seus únicos habitantes são os lobos marinhos, já que os únicos humanos habitantes eram da família do faroleiro da ilha. Quando o farol foi automatizado, em 1968, eles deixaram o local. Os lobos marinhos estão ameaçados de extinção pelos pescadores, pois a presença do animal (da família das focas) representa prejuízo. Cada um necessita de nada menos do que 30 quilos de peixe todos os dias para sobreviver.
Perigo aéreo
O desastre aéreo que ocorreu no aeroporto de Madrid no último 20 de agosto e deixou mais de 150 mortos em um avião com destino às Canárias faz lembrar de outro terrível acidente ocorrido nas ilhas. Em 27 de março de 1977, dois aviões Boing 747, um da KLM e outro da Pan Am, colidiram no aeroporto de Los Rodeos, em Tenerife. 583 passageiros das duas aeronaves morreram na explosão. Foi o acidente aéreo com mais vítimas na história.
TURISMO ADAPTADO
Ana Rodríguez fala sobre Turismo Acessível nas Ilhas Canarias A presidente da Associação de Paraplégicos e grandes deficiências Canárias (Aspaym Canarias), Ana Rodrigues, afirmou hoje o governo autónomo para realizar um Plano de Turismo Acessível para as ilhas. “Solicitámos há mais de seis meses uma reunião com o Ministério do Turismo para fazer um guia acessível excursão para as Canárias. Têm uma proposta sobre a mesa desde o ano passado e não recebemos qualquer resposta”, disse o presidente do Canário Aspaym durante a III Conferência Científica.
Rodriguez também observou que o Ministério foi convidado para a III Conferência Científica “, mas fomos informados à última da hora que não viriam.
-“Isso é porque eles não têm nada a dizer sobre o turismo acessível”, lamentou. -“Somos umas ilhas desafortunadas, porque nós não temos um plano para o turismo acessível como merecemos.”
Neste sentido, lembrou que mais de 200.000 pessoas com deficiência nas Canárias “, com um enorme potencial e uma situação é vergonhosa.” Há ainda a abertura hotéis nas ilhas “, que não atendem aos critérios básicos de acessibilidade” e o nível nas praias “é também muito pobre.”
-“Eu ouço muito o presidente das Ilhas Canárias que tudo que ele faz é por e para pessoas. Nós também somos pessoas e temos todo o direito de usufruir férias, algo que se torna muito difícil, nas Ilhas Canárias”, acrescentou.
O presidente afirmou que um plano adequado “iria criar muitos postos de trabalho e muitas pessoas com deficiência viriam para as nossas ilhas, de forma padronizada.
O Governo deve contar com a igualdade de oportunidades para todas as pessoas”, disse ele. Portanto, o presidente Canárias Aspaym propôs a realização de um guia específico para cada ilha com hotéis adaptados, áreas de entretenimento e restaurantes acessíveis a qualquer pessoa com deficiência.
IN:
-http://canarias.costasur.com/pt
-http://www.guiadasemana.com.br
-http://www.mundodastribos.com
WIKIPEDIA
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