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Número de passageiros no aeroporto Sá Carneiro duplicou em sete anos
O número de passageiros no Aeroporto do Porto duplicou em sete anos e superou o tráfego de passageiros registados no primeiro trimestre deste ano, em relação a 2011, indicou hoje a ANA-Aeroportos.
Dados da ANA-Aeroportos de Portugal, a que a Lusa teve acesso, indicam que em 2005 chegaram ao Aeroporto do Porto 3.108.186 passageiros e em 2011 o aumento de tráfego de passageiros cresceu para 6.003.408.
No primeiro trimestre desde ano, o Aeroporto do Porto registou a chegada de 1.223.704 passageiros, um aumento ligeiro quando comparado com período igual de 2011, onde se verificou um tráfego de 1.216.645 passageiros.
Apesar de o número de passageiros ter duplicado em sete anos no Aeroporto do Porto, os dados da ANA-Aeroportos indicam que os passageiros a viajar em voo charter registou, nos mesmos sete anos, uma quebra na ordem dos 50 por cento.
A quebra de turistas a chegar em charters (avião alugado, normalmente por agências de viagens, para transportar turistas), deriva de os turistas terem passado a viajar em companhias aéreas “low cost” (baixo custo) e tradicionais.
«Há uma substituição do voo charter pelo voo regular e pode extrapolar-se que, no Turismo, o charter está a perder terreno para os voos regulares», considerou fonte das Relações Públicas da ANA Aeroportos, em declarações à Lusa.
Em 2005, o Aeroporto do Porto registava a circulação de 233.118 mil passageiros em voos charters e, em 2011, o número de turistas em charters baixou para 117.410 passageiros.
Outro movimento que se está a notar no Aeroporto do Porto é a «multiplicação» de visitas a Portugal por parte de emigrantes.
Questionada pela Lusa sobre se os voos ‘low cost’ para o Aeroporto do Porto estão a retirar passageiros para outros aeroportos portugueses, a ANA-Aeroportos assegurou que a operação nos restantes aeroportos do país não foi afectada pela do ‘low cost’ do Aeroporto do Porto.
«As ‘low cost’ têm crescido nos aeroportos portugueses, mas a operação nos restantes aeroportos não foi de forma alguma afectada pela operação dos voos de baixo custo do Aeroporto do Porto», refere a empresa pública.
«Se virmos, grande parte da operação ‘low cost’ do Aeroporto do Porto é para destinos onde o número de emigrantes portugueses é significativo. Ou seja, a Ryanair e a EasyJet estão fundamentalmente a explorar o mercado étnico ou o mercado de saudade retirando, isso sim, muitos veículos das estradas entre a França e Portugal e entre a Suíça e Portugal», explica a empresa pública.
* Um dos melhores aeroportos da Europa
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