Ordens ignoram risco de corrupção
As ordens dos Advogados, Médicos, Engenheiros e Revisores Oficiais de Contas ainda não entregaram os seus Planos de Gestão de Risco de Corrupção. Segundo a lista divulgada pelo Conselho de Prevenção da Corrupção, liderado por Guilherme d’Oliveira Martins, das 14 ordens profissionais existentes apenas a dos Psicólogos entregou o plano que estabelece mecanismos que dificultam actos de corrupção.
As ordens profissionais já começaram a ser alertadas para o facto de não possuírem aqueles planos e vão agora receber visitas do Conselho de Prevenção de Corrupção. Também os centros protocolares de formação profissional e associações de municípios irão ser chamados à atenção para a necessidade de adoptarem práticas de prevenção de actos de corrupção.
"São visitas que visam explicar aos dirigentes a importância destes planos e as consequências em que incorrem se não os fizerem", explicou ao Correio da Manhã o secretário-geral do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), José Tavares, garantindo que também dão "o apoio necessário à sua elaboração".
Os planos de risco são considerados fundamentais para evitar actos de corrupção na administração pública ou com dinheiros públicos.
Neste momento, já entregaram planos mais de mil entidades.
Os planos de prevenção identificam dirigentes, departamentos e situações que, nas instituições públicas ou que recebem verbas do Estado, podem evitar actos de corrupção.
IN "CORREIO DA MANHÃ"
05/05/12
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