14/05/2012

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HOJE NO

"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Passos Coelho vaiado 
Seguranças do primeiro-ministro e a PSP impediram que os manifestantes se aproximassem do chefe de Governo. 

 O primeiro-ministro foi ontem à tarde vaiado à saída da Feira do Livro, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, por um grupo de «indignados» que integra a Plaforma Primavera Global e que está naquele local desde sábado. Assim que souberam da presença de Pedro Passos Coelho, dezenas de «indignados» seguiram para perto do responsável governativo. 

Contudo, os seguranças do primeiro-ministro e a PSP impediram que os manifestantes se aproximassem do chefe de Governo, que estava acompanhado da mulher e do secretário de Estado da Cultura Francisco, José Viegas. Ao chegar à feira, Pedro Passos Coelho, que guardou para o último dia uma visita ao certame, foi dizendo que o último livro que o marcou foi 'o do presidente de Singapura', que demonstra 'a transformação', que o país fez nos últimos anos. 'Inspirador, embora Singapura seja evidentemente um regime autocrático, o que não é exatamente o que nós desejamos para Portugal', declarou Pedro Passos Coelho, para quem 'os livros fazem parte dos hábitos de leitura e de compra', 

Recusando responder a mais perguntas por considerar que não era local próprio para 'conferências de imprensa', Passos Coelho seguiu rua acima, antes de mais à frente ser vaiado por alguns manifestantes do movimento Primavera Global, acampados no Parque Eduardo VII, um momento capturado por algumas câmaras de televisão. Segundo o editor Luís Oliveira, da Antígona, a feira tem 'balanço positivo',

 'As pessoas guardaram o dinheiro para os livros, o que prova que estão a travar o consumo supérfluo', defendeu, considerando que apesar de 'o mundo estar cheio de mercadoria que é lixo', os visitantes 'souberam compreender que o livro pode dar muitas respostas neste momento em que estão ansiosas e preocupadas com o destino do comboio da História', Zita Seabra, da Alêtheia, afirmou também que 'a feira foi muito positiva para os editores', acrescentando que 'a esta subida de vendas é o reflexo do número de gente cada vez maior que lê e tem hábitos de leitura e compra de livros', 

A editora afirmou que para isso também contribuíram as promoções feitas pelas empresas nos livros que comercializam, 'como é natural nos outros produtos de grande consumo', De negativo, Zita Seabra apontou 'alguns dias de chuva que prejudicaram a feira'. 


 * Apupos bem merecidos, anda a tratar os portugueses como se fossem burros ou anormais! Chega de displicência.

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